Após as críticas de Bernie Eccelestone acerca do que se passa na Caterham, que apelidou de «pedintes», e das suas pretensões em ter apenas oito equipas com três carros cada, Gene Haas, o americano que recebeu licença para competir em 2016, garantiu hoje que não está preocupado com as declarações do britânico, dono da FOM.

A não concretização do plano seria um choque

Haas, que começou já a montar as instalações base da equipa, em Kannopolis, no estado da Carolina do Norte, afirmou aos jornalistas da CNN, que se algo acontecer e a estreia da equipa não se concretize, será um choque, já que garantiu um orçamento para o primeiro ano, que estará entre os €50M e os €500M. Ou seja, na ideia do próprio, não terá o mínimo de capital, como por exemplo a Caterham e a Marussia, mas também não estará em 2016 pronto para lutar pelo título.

Segundo o empresário americano, o desafio é sobreviver os primeiros cinco anos e tentar no mínimo uma vitória, o que seria «um tremendo sucesso».

Projecto conta com a Ferrari 

Para além de ter garantido que o grid poderá contar com a Haas F1 Team, a equipa tem um forte apoiante por trás: a Scuderia Ferrari. Mais do um simples fornecedor de motor, facto que já foi confirmado por ambas as partes, os italianos estarão envolvidos em mais desenvolvimentos do monolugar americano.

São muitos os rumores de que a Haas será o equivalente da Toro Rosso em 2016, ou seja, uma equipa de suporte à Ferrari.