Enquanto a Caterham enfrenta o risco de poder não alinhar em Austin para o GP dos EUA, uma vez que os seus monolugares continuam retidos na fábrica de Leafield, a mando dos credores, surgem hoje notícias em vários jornais desportivos de que também a Marussia poderá ficar de fora da próxima corrida. A confirmar-se, o próximo GP contaria com apenas 18 carros, ao invés dos habituais 22.

Caterham cada vez mais de fora

Depois das recentes notícias por nós publicadas (aqui e aqui), parece cada vez mais real a hipótese da Caterham vir a não alinhar no Circuito das Américas. Quem o diz hoje é Colin Kolles, chefe da equipa inglesa: «Estamos todos preparados para ir para Austin. O problema é que isso será difícil se os administradores não mudarem de ideias.»

Kolles disse que a nova gestão da equipa cumpriu tudo o que fora acordado com Tony Fernandes, o anterior dono da equipa, aquando da venda, e não poupou críticas a Finbarr O'Connell, administrador que está a impedir o acesso da equipa à fábrica e aos seus monolugares. «Ele vive numa terra de sonhos. Se calhar quer ele ser o director da equipa.», afirmou Kolles.

Marussia também pode ficar em terra

A Auto Motor und Sport afirma que «ficámos a saber que outra injecção de capital será necessária para que a equipa [Marussia] possa apresentar-se em Austin e São Paulo.» Sem indícios, de momento, de que tal possa vir a acontecer (até porque é sabido que Andrey Cheglakov, dono da marca, estará à procura de compradores para a equipa de F1), a Marussia pode juntar-se à Caterham como espectadora no GP dos EUA.

Entre as dívidas da equipa conta-se, segundo a Auto Bild, pagamentos em atraso ao fornecedor de motores da equipa russa, a Ferrari, que entretanto já terá deixado de oferecer suporte técnico às unidades da Marussia, bem como de fornecer informações sobre os motores a instalar em 2015.