Como mais um dado de um historial muito risco chega mais um número redondo: 200 encontros do Benfica na Liga dos Campeões, uma marca de jogos que por si só diz tudo e que se assemelha quase a um aniversário tão antigo é já o percurso das águias na principal prova de clubes organizada pela UEFA, uma celebração que por feliz coincidência do calendário e do destino se realizará mesmo na casa benfiquista.

Contudo, a celebração não deve ser confundida com uma mera festa dado que o Benfica será anfitrião de um visitante invulgar pelo facto de ter nas suas fileiras um grupo de portugueses dos quais pelo menos João Moutinho e Ricardo Carvalho, duas unidades influentes da Selecção Nacional, se deverão destacar como titulares e acima de tudo incómodo, o Monaco.

Ainda assim o emblema monegasco terá o privilégio de figurar num marco histórico para os encarnados, a sempre rara possibilidade de chegar às 200 partidas na Liga dos Campeões, uma marca ao alcance de muito poucos.

Benfica atinge marca apreciável na mais respeitada competição de clubes do Mundo

Evidentemente que esta soma apenas se obtém a partir da junção dos jogos realizados na Taça dos Campeões Europeus aos até ao momento realizados na contemporânea Liga dos Campeões, chegando a soma de muitas participações nesta competição de tamanha importância a uma contagem que orgulha qualquer clube europeu e que comprova a grandeza do gigante português desde os tempos da antes apelidada Taça dos Campeões Europeus até aos dias de hoje.

A partir de 1992 a prova milionária passou então a ser por todos conhecida pela denominação que hoje vigora - em 92/93 deu-se um passo em frente para uma Liga dos Campeões seguida mundialmente e na qual apenas competem os melhores, equipas de alto gabarito como o são o Benfica e o Monaco.

Apesar de no início da época ter perdido a sua estrela maiior, Radamel Falcao, e ainda James Rodríguez após uma época promissora na qual facilmente se tornou um jogador importante mas ainda assim bem abaixo do que viria a fazer no Mundial 2014, o conjunto francês continua a apresentar-se como um oponente altamente respeitável.

Marco histórico e «score» positivo de golos poderão servir de inspiração

A noite de amanhã celebrará um caminho repleto de momentos áureos como os que se viveram no dia 31 de Maio de 1961, dia em que o Benfica pela primeira vez chegou ao topo europeu ao ter conquistado a Taça dos Campeões Europeus após derrotar o Barcelona por 3-2 numa final realizada em Berna de imediato seguida por nova conquista em Amesterdão precisamente um ano depois com uma vitória por 5-3 ante o Real Madrid.

Para além destes encontros de sucesso que resultaram em duas Taças europeias, o Benfica totaliza uma contagem que já conta com 333 golos marcados na competição na qual apenas sofreu 216, exibindo um ‘score’ bem positivo que poderá servir como factor extra de moralização para que a equipa se superiorize e os adeptos acompanhem e jogada sobre jogada na Luz o Benfica - Monaco com toda a confiança.

No plano desportivo, toda a pressão estará nos ombros de Jorge Jesus, que saberá que os resultados negativos, por norma, são depois imputados ao treinador; no entanto, e como esperam os benfiquistas, se a equipa vencer, todo o brilho incidirá sobre uma Luz em dia de feito estatístico e histórico.