Um tribunal britânico decretou esta sexta-feira a falência da Marussia, depois da empresa ter falhado um acordo de reestruturação com os seus credores. Por causa disso, 200 trabalhadores ficaram sem emprego.

Não foi possível chegar a entendimento com credores

De acordo com a Autosport britânica, a Marussia teria de ter apresentado um plano de recuperação até às dez da manhã desta sexta-feira, com aprovação pelos credores. Contudo, nem todos estavam de acordo, e sem uma plataforma de entendimento, a equipa decidiu que o melhor seria decretar a falência e libertar os seus empregados. Assim sendo, não estarão já em Abu Dhabi, a última prova do campeonato, como chegou a ser avançado.

«Lamentamos que um negócio que tem tantos seguidores na Grã-Bretanha e ao redor do planeta tenha de parar e ter as suas portas fechadas», começou por dizer Geoff Rowley, um dos interventores da justiça britânica. 

«Infelizmente não houve solução que teria de ser alcançada para permitir [a equipa] continuar na sua forma atual. Gostaríamos de agradecer a todos os funcionários pelo seu apoio durante este difícil processo», concluiu.

O final da linha para a Marussia acontece depois de cinco temporadas, onde, ao começar como Virgin, foi adquirida pelos russos da Marussia em 2011. Entre os pilotos que passaram pela equipa contam-se Timo Glock, Lucas di Grassi, Charles Pic e, este ano, Max Chilton e o francês Jules Bianchi, que deu à equipa o seu melhor resultado, um nono lugar no GP do Mónaco deste ano, conquistando os únicos pontos para a Marussia.