Segundo a BBC, Stefano Domenicali, de 49 anos e ex-director da Ferrari, terá sido encarregado pela Audi de "conduzir um estudo de viabilidade para uma potencial entrada na Fórmula 1".

A notícia surge após uma série de rumores que davam conta da aproximação do referido construtor alemão, pertencente ao Grupo Volkswagen, à F1. A Audi sempre afirmara, porém, que a contratação de Domenicali em Novembro em nada se relacionava com o desporto motorizado, mas apenas às áreas de mobilidade e serviço automóvel.

Recorde-se que nas últimas semanas tinham surgido notícias de que a Audi estaria a preparar uma entrada na F1 em 2016, como fornecedor de motores à Red Bull e/ou à Toro Rosso.

F1, o sucesso que falta ao Grupo Volkswagen?

Martin Winterkorn, provavelmente o sucessor de Ferdinand Piech, actual CEO da Volkswagen, lembrou ao jornal alemão Bild o sucesso do grupo no desporto automóvel: "As nossas marcas no desporto motorizado têm hoje mais sucesso do que nunca, seja no DTM, com a Audi, em Le Mans com a Audi e Porsche ou no WRC com a Volkswagen. Acreditamos estar em muito boa posição."

Eddie Jordan, ex-dirigente da equipa homónima de F1 e actual comentador da BBC, afirmou recentemente que Winterkorn sempre considerou a categoria como muito relevante para a promoção das marcas do grupo.

Eventual afastamento de Bernie Ecclestone pode aproximar Audi da F1

O provável aproximar do fim da "Era Ecclestone" à frente da modalidade, já que correm rumores do eventual afastamento do britânico das suas funções executivas, poderá facilitar a entrada da Audi na F1. Ecclestone e Ferdinand Piech não têm boas relações, mas se Paul Walsh (ex-Diageo) for de facto apontado Presidente do Conselho de Administração da F1, acumulando diversas funções executivas como deseja o principal accionista do grupo Fórmula 1, a CVC Partners, a saída de Ecclestone poderá alterar o estado de coisas em favor do grupo alemão, que com Winterkorn talvez também promova a aproximação da marca à principal categoria do desporto de velocidade.