O Benfica derrotou esta Sábado o Belensenses, de Lito Vidigal, por 3-0. Os golos apenas apareceram na segunda parte.

Primeira parte sem história

Para o jogo que opôs o Benfica ao Belenenses, Jorge Jesus não surpreendeu e apostou naquele que começa a ser o onze habitual da equipa. Destaque para a presença de Lima no banco de suplentes, pelo segundo jogo consecutivo. Já do lado do Belensenses, Lito Vidigal não fez alinhar os "Benfiquistas" Miguel Rosa e Deyverson, como já se esperava.

O Belenenses apresentou-se em campo muito organizado, com uma dupla no meio campo de muito músculo, formada por Pélé e Bruno China e contando sempre com o apoio de Camará e Tiago Caeiro. O Benfica sentia grandes dificuldades em construir jogo pelo meio, sendo que a presença de Samaris revelava demasiada cautela da parte de Jorge Jesus (não se justificava jogar com um trinco contra um Belenenses que já se previa vir a ser muito defensivo). Apesar do Benfica deter o domínio da posse de bola, raramente conseguia criar oportunidades claras de golo, com Jonas a revelar alguma falta de pontaria, por duas vezes. Apenas o suspeito do costume, Talisca, conseguiu ameaçar as redes de Matt Jones, ao obrigar o britânico a uma defesa complicada a fechar a primeira parte.

Do outro lado do campo, Júlio César quase que foi um espectador, a realizar apenas uma intervenção, a cabeceamento do Caeiro, durante toda a primeira parte. Ao intervalo, o resultado era 0-0 e o Belensenses estava a justificar a aposta nas linhas recuadas e na tentativa de surpreender um Benfica, com alguma falta de clarividência no último terço.

Três golos sentenciaram a partida

No descanso, Jesus aproveitou para rever a estratégia, fez sair o apagado Talisca e promoveu a entrada de Lima. Uma aposta que se revelou certeira. Na sequência de um canto, aos 62, numa jogada "às três cabeças", Jardel desviou para o segundo poste, onde Jonas deu de cabeça para Lima, que empurrou a bola, de cabeça também, para o fundo das redes. Estava assim feito o primeiro, com o brasileiro a marcar, ele que não facturava desde Setembro.

Lima voltou a ter razões para festejar. (Fonte: Lusa)

Com o primeiro golo, o Belensens tentou arriscar um pouco à procura do empate mas aos 68, Enzo converteu um pénalti, ganho pelo próprio. O Benfica resolvia assim em 6 minutos um jogo que estava díficil de desbloquear.

O Belenenses foi quebrando fisicamente e o Benfica aproveitava sempre para tentar alaragar a vantagem. Aos 83, o Benfica chegou ao 3-0, com uma arrancada magnífica do astro Nico Gaitán, que contornou vários adversários e ofereceu, com um passe sublime, o oitavo golo da época, em todas as competições, para Toto Salvio.

Até ao fim do jogo, nota ainda para duas ocasões de golo dos Azuis do Restelo. Na primeira, um cabeceamento venenoso de Sturgeon ao lado da baliza, e outra um atraso sem qualquer nexo de Loris Benito, que quase dava em autogolo. O Benfica somou então três pontos e mantém assim a distância de 3 pontos para o Porto, com quem joga na próxima semana, no Dragão.

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