Mais uma ronda da Taça da Liga passou e, por entre estádios vazios e o manifesto desinteresse de grande parte da comunidade futebolística, Benfica e Sporting ficaram mais perto de progredir para a fase seguinte da prova, depois de baterem, nas suas respectivas casas as oposições de Arouca e Boavista.

O Sporting precisou de uma grande penalidade para derrotar o Boavista: num jogo sem história nem pejo de qualidade competitiva, foi o japonês Tanaka a decidir contenda a favor dos Leões, executando o castigo com rigor. O avançado voltou a ser crucial, depois de no fim-de-semana passado ter oferecido, ao cair do pano, o triunfo ao Leão em pleno Estádio AXA.

Já o Benfica animou a plateia com quatros golos sem resposta, vulgarizando com facilidade a oposição do Arouca. Com Rui Fonte e Gonçalo Guedes no onze titular, os encarnados adiantaram-se no marcador com um golo de Pizzi, de penalidade máxima; Cristante aumentou a vantagem, Salvio e Jonas fixaram o resultado em 4-0, num jogo marcado pelo regresso de Sílvio à competição.

Anteontem já o outro grande, FC Porto, tinha batido, no Dragão, o União da Madeira, por 3-1, numa partida que ficou marcada pelo regresso aos relvados do guarda-redes Helton, lesionado gravemente num tornozelo há cerca de dez meses. Os golos dos portistas foram assinados por Quaresma, Quintero e Evandro. Os visitantes marcaram o tento de honra por intermédio de Élio Martins.