Toro Rosso e Red Bull não desenvolveram os seus monolugares de 2015 (respectivamente o STR10 e o RB11) em conjunto. Quem o afirma é James Key, director técnico da Scuderia Toro Rosso, muito embora actualmente as regras da F1 até sejam mais permissivas no que à partilha de conhecimentos entre as diferentes equipas diz respeito.

Disparidade nos orçamentos impede colaboração mais estreita

“Trabalhamos muito bem com a Red Bull na unidade motriz e caixa-de-velocidades. De resto, é um carro Toro Rosso”, declarou Key à Motorsport.com. A razão para uma não tão grande partilha em termos de design será o maior orçamento da equipa principal, que com maior capacidade de investimento em pesquisa e desenvolvimento acaba por colocar mais tempo em testes e produção de peças, demorando mais na construção dos seus monolugares: “Tendemos a começar bastante cedo, se comparados com a Red Bull, que consegue estender os seus trabalhos até mais tarde. Tínhamos de ter um orçamento do tamanho do deles para fazer o mesmo que eles fazem.”

Key salientou ainda que, apesar de haver muitos componentes comuns a ambos os monolugares, seria demasiado confuso e “uma distracção para os dois lados tentar acomodar-se aos diferentes calendários [de produção]”.