Na 25ª jornada da Liga Portuguesa, o FC Porto recebeu em casa o Arouca, que na jornada anterior recebeu o Benfica e perdeu por 1-3. As duas equipas têm, atualmente, dois objetivos muito específicos, mas também muito distintos: o FC Porto luta pelo título a par do rival da Luz, enquanto que o Arouca luta pela manutenção.

Julien Lopetegui fez 2 alterações na sua convocatória em relação ao passado jogo frente ao Basileia, trocando Danilo e Maicon por Ricardo e Reyes. Relativamente ao onze inicial, registaram-se 4 alterações: entraram Ricardo, Martins Indi, Oliver Torres e Quaresma. De fora ficaram Danilo, Maicon, Evandro e Tello. Na formação do Arouca, entraram para o onze Miguel Oliveira, Dabó, Rui Sampaio e André Claro em detrimento de Hugo Basto, Nelsinho, Artur Moreira e Kayembe.

Na antevisão ao jogo, o treinador portista entrou cauteloso, lembrando que o Arouca fez um bom jogo frente ao Benfica e que poderia ter roubado pontos ao líder. Já Pedro Emanuel mostrou-se realista, diferenciando as realidades das duas equipas e que será muito difícil parar o FC Porto em sua casa.

Primeira parte inteiramente «azul e branca»

O FC Porto começou muito bem, criando boas linhas de passe e protagonizando bons ataques. No entanto, ao minuto 11 o guarda-redes Fabiano, tentando bloquear André Claro, que ia isolado, derruba o avançado e acaba expulso pelo árbitro Jorge Tavares, deixando a equipa da casa a jogar com 10 jogadores. Depois da expulsão de Fabiano, Lopetegui retirou de campo Ricardo, para dar lugar a Helton.

Mas mesmo em desvantagem numérica de elementos em campo, o FC Porto continuou a controlar o jogo sempre à procura do golo, pressionando alto e fazendo contra-ataques rápidos procurando as faixas. Assim, o golo chegou naturalmente ao minuto 32, depois de Herrera ter passado para Ricardo Quaresma que, sozinho, cruzou para a cabeça de Aboubakar.

A equipa “azul e branca”  manteve sempre uma posse de bola elevada. Relativamente ao Arouca, destaque para um ataque conduzido por Rui Sampaio ao minuto 42, que chegou com perigo à baliza de Helton.

Segunda parte mais equilibrada

A 2ª parte foi mais equilibrada, com o Arouca a entrar melhor e mais atrevido. Procurando tirar proveito da desvantagem do FC Porto, a equipa orientada por Pedro Emanuel protagonizou muitos e bons ataques conduzidos por Iuri Medeiros, Rui Sampaio ou David Simão, que resultaram em remates com perigo para a baliza do FC Porto, com destaque para o minuto 59, com remate de André Claro para grande defesa de Helton.

Do outro lado, destaque para um grande remate de Ricardo Quaresma ao minuto 56. Até ao final do encontro, as duas equipas procuravam o golo, mas acabou por sair o FC Porto vitorioso, com mais um triunfo em casa, mantendo a pressão ao líder Benfica na conquista do campeonato.

Lopetegui queixa-se de penálti por assinalar

No final do jogo, o treinador portista afirmou que “foi um jogo duro” e que, após a expulsão de Fabiano, “a equipa reagiu fantasticamente, marcando um golo e ainda houve um penálti que ficou por marcar”.

Pedro Emanuel referiu que, depois do Porto ter ficado reduzido a 10 jogadores, “andámos perdidos em campo, a querer fazer tudo muito depressa”, e que na 2ª parte “foi um jogo completamente diferente”. Desta forma, o FC Porto continua em 2º lugar, com 61 pontos, enquanto que o Arouca desceu para 16º, com 20 pontos.