Em noite de selecção, a equipa das quinas cumpriu. Sem Fernando Santos, a cumprir castigo, a equipa lusa queria vencer e dedicar a vitória ao seu treinador. Não vislumbrámos uma exibição brilhante, mas Portugal foi, sem sombra de dúvidas, uma equipa que foi atrás da tão necessária vitória. Ainda assim, um dos momentos altos da noite foi reservado para um golo de belo efeito apontado por Matic, que ainda causou arrepios no estádio.

Portugal entrou forte, mas foi perdendo gás

Portugal entrou bem no jogo. Em 4x4x2 e com bola no pé a tentar encostar a equipa sérvia ao seu reduto defensivo, o primeiro golo surgiu cedo, ao minuto 10 por intermédio de Ricardo Carvalho. Na sequência de um canto curto, o regressado internacional português, livre de marcação, respondeu da melhor forma ao cruzamento de Fábio Coentrão. Poucos minutos após o golo, surgiu o primeiro contratempo no jogo para a equipa nacional. Ricardo Carvalho lesionou-se e acabou sendo substituído por José Fonte, novidade desta «era Fernando Santos».

Com o decorrer dos primeiros 45 minutos, Portugal foi perdendo fulgor, enquanto que a Sérvia, a espaços foi aproveitando. Mais organizados no ataque, os adversários da selecção das quinas acabaram a ter maior domínio. O único “safanão” dado por Portugal a esta queda de rendimento foi de Cristiano Ronaldo. O melhor do Mundo tirou um jogador do caminho e rematou forte e colocado, para uma grande defesa de Vladmir Stojkovic, antigo guarda-redes do Sporting.

De volta à luz, Matic voltou “a fazer das suas”

©AFP/Getty Images

A segunda-parte começou com mais do mesmo. Portugal mais recolhido, a dar iniciativa à Sérvia, ia tentando aguentar o resultado. Ao minuto 61, surgiu o momento alto do jogo. Matic, antigo jogador do Benfica marcou um golo acrobático de belo efeito, empatando o jogo e deixando Portugal a ter que ir atrás de uma vitória. A equipa das quinas não se fez rogada: Arregaçou as mangas e partiu à procura do segundo golo, que acabou a surgir pouco depois, aos 63 minutos. Fábio Coentrão, também ele um “jogador da casa”, encostou após um cruzamento perfeito de João Moutinho. Estava feito o 2-1 e dada uma prova de que, sem fazer um brilharete, temos uma selecção que não tem medo de sujar a camisola e ir à procura da vitória.

Ojogo manteve a mesma toada até ao fim, com a Sérvia mais dominante e a ameaçar, por vezes, a baliza de Rui Patrício, mas a defesa lusa foi sempre resolvendo as situações com distinção. No final da noite, a equipa Portuguesa foi mais feliz. Sorriu-lhes a vitória e assim se vão construindo as bases de uma “nova selecção”.

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