Ontem, após cinco horas, quarenta e nove minutos e cinquenta e um segundos de dor, sofrimento, esforço e suor, a duríssima clássica Paris-Roubaix, prova sinuosa e espinhosa de duzentos e cinquenta e três quilómetros, terminou com a vitória ao sprint do ciclista alemão John Degenkolb, da Team Giant-Alpecin.

O ciclista de 26 anos foi mais forte nos metros finais e bateu a concorrência do checo Zdenek Stybar (Etixx-Quick Step), do belga Greg Van Avermaet (BMC Racing Team), do holandês Lars Boom (Astana Pro Team), do suíco Martin Elmiger (IAM Cycling) e do belga Jens Keukeleire (Orica GreenEDGE), todos com o mesmo tempo de chegada.

A arrojada e cansativa prova, que passa por 27 troços de «pavê», foi assim finalmente arrebatada pelo ciclista germânico, que em 2014 tinha já ficado perto da glória, tendo cortado a meta na segunda posição, atrás do vencedor, o holandês Niki Terpstra, que bateu Degenkolb por vinte segundos.

A clássica do Paris-Roubaix foi a última competição de estrada do ciclista britânico renomado Bradley Wiggins, de 34 anos, que resolveu encerrar essa parte da carreira, terminando a prova na décima oitava posição; Nélson Oliveira, único português na prova, chegou na sexagésima primeira colocação, a sete minutos e cinquenta segundos do corredor da Team Giant-Alpecin.

Esta é a terceira vitória de John Degenkolb no ano de 2015 - o ciclista alemão vencera a etapa 3 do Tour do Dubai, em Fevereiro, voltando a triunfar no dia 22 de Março, vencendo a clássica Milan-San Remo, batendo, ao sprint, rivais como Alexander Kristoff, Michael Matthews, Peter Sagan, Nacer Bouhanni, Fabian Cancellara e Tony Gallopin.