O Chelsea consagrou-se ontem campeão da Premier League inglesa, retirando do trono o agora ex-campeão Manchester City. A equipa londrina bateu o Crystal Palace com um único golo marcado pelo belga Eden Hazard (após penalidade falhada) e, após o apito final, festejou perante Stamford Bridge, o quinto título de campeão nacional nos seus 110 anos de História.

A equipa dos «Blues», liderada por José Mourinho, completou 83 pontos em 35 jogos, registo pontual que chegou para terminar com as dúvidas sobre a conquista do título - os «Citizens», a 13 pontos do Chelsea, estavam já longe de ser uma ameaça credível, e nem Arsenal (com 67 pontos e menos dois jogos) nem Manchester United (com 65 pontos em 35 jogos), poderiam já colocar em perigo a tranquila liderança do clube gerido por Roman Abramovich.

Num campeonato relativamente calmo, onde o Chelsea se habituou desde cedo a liderar o pelotão da Premier League, José Mourinho voltou a triunfar ao leme dos londrinos, conquistando, após um ano de jejum, a terceira liga inglesa do seu currículo, sendo ele o obreiro desportivo do notável Chelsea do século XXI - a parceira com o milionário Abramovich está na origem de uma porção significativa dos títulos do museu dos «Blues» - 8 títulos num total de 25.

A dupla Abramovich/Mourinho venceu três ligas inglesas (2004/2005, ano de estreia de José Mourinho, 2005/2006 e 2014/2015), uma FA Cup (2006/2007), três Taças da Liga inglesa (2004/2005, 2006/2007 e 2014/2015), e uma Community Shield (em 2005). Nesta segunda relação (a primeira durou entre as épocas 2004/2005 e 2007/2008), Mourinho volta a realizar uma dobradinha, numa casa onde se diz sentir «Happy One» - aos 52 anos, o técnico português vê o seu pecúlio de troféus aumentar para vinte e dois títulos.