O golo, de livre directo, de André Carvalhas, mudou o rumo dos acontecimentos do desenlace da Segunda Liga - o tento marcado aos 94 minutos empatou a partida em Freamunde colocou o Tondela no primeiro lugar da classificação (81 pontos), e, simultaneamente, relegou o Desportivo de Chaves para fora da Primeira Liga, destituindo-o do primeiro lugar e roubando à equipa flaviense a hipótese de subir à primeira divisão.

Mensagem do Tondela: entrada na elite do futebol luso

Quando o Tondela beneficiou do livre directo que mudaria a História do clímax da Segunda Liga, o Desportivo de Chaves estava no topo da classificação, a segundos de se sagrar campeão, com 80 pontos. Mas, para infelicidade do colectivo de Carlos Pinto, Carvalhas executou com primor irremediável o livre directo, e, em Freamunde, a explosão de alegria dos tondelenses contrastou com a frustração lancinante dos flavienses (que vencia por 2-0 a Oliveirense).

O Tondela escreveu História: sagrou-se campeão da Segunda Liga pela mão de Quim Machado e juntou a esse feito inédito outro que irá permitir ao clube estar entre os melhores de Portugal, na Primeira Liga, onde poderá debater-se contra os mais titulados clubes do país. A felicidade atingiu também o União da Madeira - o clube insular subiu ao segundo lugar devido ao golo de Carvalhas (como um golo pode mudar todo o figurino do guião desta Liga...!) e festejou o regresso à Primeira Liga vinte anos depois.

Festa madeirense do União (Foto: Manuel de Almeida/LUSA)

Ao mérito de Quim Machado junta-se também o excelente trabalho do mister das subidas, Vitor Oliveira. Se o Tondela andou sempre nos lugares cimeiros, destacando-se pela regularidade e pela capacidade superior que fez o clube remar no topo, o União da Madeira sprintou na recta final e deixou para trás o Chaves e o Sporting da Covilhã, naquela que é a oitava subida do currículo de Vítor Oliveira.

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