A assiduidade das equipas espanholas nas finais europeias tem sido marco assinalável nos últimos anos - se nos concentrarmos nos dois últimos anos, verificamos que as quatro finais europeias (Liga dos Campeões e Liga Europa) contaram com a contribuição de Real Madrid, Barcelona, Sevilha e Atlético Madrid

Se na final da Liga dos Campeões 2013/2014, disputada em Lisboa, foram os dois rivais madrilenos, Real e Atlético, a darem corpo à festa, sem dar espaço a formações estrangeiras, na Liga Europa foi o Sevilha a festejar o título, sobrepondo-se ao Benfica; para chegar à final de Turim, os «nervionenses» bateram o compatriota Valência.

Na temporada 2014/2015, foi novo clube espanhol, o Barcelona, a erguer a Liga dos Campeões, sucedendo ao Real Madrid; na meia-final da prova, o detentor madrileno fora derrotado pela Juventus. Na final da Liga Europa, nova vitória do Sevilha, que se tornou o clube com mais taças, quatro (Taça UEFA/Liga Europa).

E, se o clube sevilhano, liderado tecnicamente por Unai Emery e composto também pelos lusos Beto, Daniel Carriço e Diogo Figueiras, atingiu o feito de possuir 4 troféus do tipo (feito que mais nenhum equipa pode reclamar), o Barcelona de Luis Enrique replicou a «treble» de Guardiola e tornou-se no único clube a ter duas triplas na História do futebol (2009 e 2015).

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