Estava previsto ser apenas uma visita de uma dia por parte da comitiva do FC Porto à Madeira, mas o repetente nevoeiro da Choupana voltou a atrapalhar e a equipa nortenha viu-se obrigada e ficar mais um dia na ilha, para concluir o desafio contra o Nacional. Numa altura em que os dragões venciam por 1-2, o nevoeiro decidiu fazer uma visita e forçou ao adiamento da partida. Jogaram-se 75 minutos, e, amanhã, às 12h30, as equipas voltarão a medir forças na conclusão do duelo referente à jornada 13.

75 minutos de equilíbrio e alguma sorte

Depois da polémica eliminação da Liga dos Campeões, Julen Lopetegui fez regressar alguns dos seus melhores jogadores ao onze inicial. Tanto Aboubakar como Rubén Neves jogaram de ínicio e como tal, o 4x3x3 habitual estava de regresso, após a implementação do 3x5x2 em Stamford Bridge. O retorno à normalidade acabou por dar resultado e cedo os portistas se adiantaram no marcador. Aos 6 minutos, depois de um canto marcado pelo próprio Rubén Neves, Marcano inauguraou o marcador ao rematar de calcanhar em direcção à baliza de Rui Silva.

Mas a vantagem iria durar muito pouco tempo - passado apenas 2 minutos, e com os festejos portistas ainda frescos, o Nacional empatava também por intermédio de um pontapé de canto. Willyan surge nas costas de Brahimi, e sem medos, cabeceou para o golo do empate. Um golo com algumas culpas para o argelino mas sem qualquer tipo de hipótese de defesa para Iker Casillas. Yacine Brahimi não ficou afectado com o erro defensivo e quis redimir-se o mais rápido possível: foi isso mesmo que fez, ao aproveitar uma recarga ao remate de Herrera, aos 12 minutos.

Até ao intervalo, o jogo foi muito repartido mas o resultado não se iria alterar. O destaque seguinte foi mesmo para a saída prematura de Danilo Pereira. O internacional português ficou queixoso depois de um lance dividido com Salvador Agra e obrigou Julen Lopetegui a fazer entrar Giannelli Imbula ainda antes da meia hora. Na segunda parte, o conjunto de Manuel Machado entrou com vontade de mudar o resultado. Contudo, o resultado não iria alterar e o maior destaque vai mesmo para um falhanço do camaronês Aboubakar, algo já habitual no camaronês, quando estava isolado e tinha a oportunidade de ampliar a vantagem. 

Ora joga, ora para: Nevoeiro não deu tréguas

No ínicio da segunda parte, o nevoeiro já se fazia notar com alguma intensidade mas, mesmo assim, Jorge Sousa, o àrbitro da partida, deu ordens para que o jogo prosseguisse. Contudo, viria-se a ser obrigado a interromper a partida pela primeira vez aos 67 minutos. Aos 70, as equipas fariam a bola rodar novamente, mas a estória da interferência do nevoeiro não acabaria ali. Nova paragem iria a acontecer aos 78. A partida ainda voltou a ser retomada e tal decisão só aconteceu aos 83'. Devido à visibilidade escassa, impossível de contornar, o juiz da partida optou por reunir com a equipa técnica dos dois clubes e com a equipa da arbitragem, e depois de uma hora de espera, ficou evidente que o jogo não iria continuar.