O clássico de sexta-feira entre Benfica e Porto aproxima-se. O duelo tem, não só importância a nível pontual: o FC Porto joga o tudo ou nada na corrida pelo título e os encarnados querem continuar na liderança do campeonato a par do Sporting. Este duelo que irá pôr em disputa dois dos maiores clubes portugueses será também um teste aos jogadores que terão, em campo, entre os 11 jogadores adversários, um com que terão que disputar mais lances, mais bolas. Ou seja, os duelos individuais terão um nível de interesse acrescido neste clássico apaixonante.

Uma das ‘picardias’ que poderá vir a marcar este clássico será a potencial entre Andreas Samaris e Rúben Neves. O trinco do Benfica é conhecido pelo seu futebol físico e, muitas vezes, impiedoso, e poderá enfrentar o médio jovem portista que tem dado cartas no futebol nacional e que poderá soltar a sua criatividade e colocar dificuldades ao médio benfiquista.

Samaris: O equilíbrio defensivo

Samaris, o comandante grego do miolo das águias.
Samaris, o comandante grego do miolo das águias.

O médio grego chegou à Luz em 2014, ainda sob as rédeas de Jorge Jesus. Demorou a adaptar-se, é certo, mas hoje está, inegavelmente, na lista dos melhores médios defensivos do campeonato português. Assim que entrou no sistema tático benfiquista, Samaris proporcionou um equilíbrio defensivo que se tornou crucial para o sucesso da sua equipa.

O jogador de 26 anos conta com 7 jogos frente aos ‘dragões’, onde obteve 4 vitórias, 2 empates e duas derrotas.

Samaris é, um trinco nato, e se poderá ser posto à prova aquando do eventual confronto com Rúben Neves, o jogador portista também sentirá, certamente, dificuldades para ultrapassar o grego que nunca é sinónimo de tarefa facilitada.

Ruben Neves: a esperança de um futuro melhor

Rúben Neves, o jovem prodígio do meio-campo azul e branco
Rúben Neves, o jovem prodígio do meio-campo azul e branco

O médio de 18 anos, tem vindo a ganhar minutos na equipa principal do Porto e é uma figura que transpira esperança para os adeptos portistas que veêm no jovem jogador um potencial para um futuro melhor para a sua equipa.

Neves joga, normalmente, numa posição mais avançada e é dotado de rapidez de decisão e qualidade de passe. Para além de tudo isto, foi também o mais jovem jogador a envergar a braçadeira de capitão do clube portista.

Dados que servem apenas para confirmar que Rúben é, nada mais nada menos, um jogador do presente e do futuro do FC Porto e também da seleção nacional.

Este será mais um de muitos duelos intensos que iremos ter a oportunidade de testemunhar no clássico da próxima sexta-feira: Gaitán e Maxi, Corona e Eliseu, Pizzi e Layún são outros confrontos que irão apimentar ainda mais um duelo que se vive tanto dentro, como fora das 4 linhas.