O Benfica visitou esta tarde o Boavista e no Bessa as coisas não foram tão fáceis como poderiam parecer de inicio.
O bi-campeão nacional teve de sofrer esta tarde para segurar o 1º lugar da tabela , valeu Jonas, como sempre, a salvar a companhia.
Atitude e rapidez
Face às baixas para o jogo desta tarde, Rui Vitória foi obrigado a fazer mudanças no onze. Sem Gaitan, o técnico encarnado viu-se obrigado a colocar André Almeida a meio-campo, ao lado de Renato Sanches e com Pizzi e Salvio nas laterais e sem Mitroglou foi Raul Jimenéz a jogar ao lado de Jonas. A estratégia estava montada, agora era só jogar.
Como era de esperar, o Benfica entrou forte e queria marcar o mais rápido possível. Em boa verdade, foram os encarnados que foram ditando o ritmo de jogo, mas a equipa da casa também não andou a passear. O Boavista ia aproveitando todas as oportunidades e todas as saídas de bola para poder ir assustando a grande área de Ederson.
O tempo ia passando e nem o pontapé de bicicleta brilhante de Jimenez feito ao bater do quarto de hora fez Mika vacilar. Do outro lado fica o registo dos remates de Zé Manel, mas sempre sem o perigo evidente necessário para bater o novo grande chefe da baliza encarnada.
E se se via rapidez, não se viu foi eficácia. Os jogadores começaram a ficar nervosos, os ânimos começaram a aquecer e ainda antes do apito de Fábio Verissímo para o intervalo a confusão ficou instalada. Uma falta dura de Eliseu sobre Ruben Ribeiro fez com que Idriss e Renato Sanches se pegassem... foi necessária a intervenção de vários elemeentos para que as coisas se acalmassem. Era preciso o intervalo para respirar fundo e orientar as ideias. O ambiente nas bancadas estava excelente, mas no que diz respeito a dentro das 4 linhas as coisas estavam quentes bem quentes.
O 0-0 no bater dos 45 mostrava bem como se organizou a equipa do Boavista defensivamente para fazer frente ao bi-campeão e a verdade é que os encarnados não estavam contentes, uma vez que estava em jogo a recuperação do 1º lugar.
Tentar, tentar, tentar
A segunda parte arrancou com um Boavista bem mais atrevido. A equipa da cidade do Porto queria mostrar que nada estava decidido. Primeiro foi Zé Manel, depois Renato Santos. Ao ver aquilo que a equipa encarnada não estava a conseguir fazer, Rui Vitória fez entrar o resto da armada.
Carcela para o lugar de Salvio. Era agora que o Boavista não ia ter hipótese, mas a verdade é que nem as mais complicadas tentativas de golo por parte do ataque encarnado fizeram estremecer as panteras.
O tempo ia passando e nem com a entrada de Talisca as coisas se alteraram. A dez minutos do fim, as oportunidades, para ambos os lados sucediam-se e já todos acreditavam no empate como resultado final.
Mas quando todos acreditaram que o resultado estava feito apareceu Jonas. Eliseu levantou a bola para a grande área e o brasileiro só teve de rematar forte para o fundo das redes de Mika. É caso para dizer que custou, mas foi!