Na 25ª jornada da Liga NOS o Benfica deslocou-se até ao Estádio de Alvalade para o mítico derby diante o Sporting. A poucas horas do jogo Rui Vitória recebeu a notícia de que Júlio Cesar não estaria em condições de calçar as luvas das águias. Segundo os responsáveis benfiquistas o atleta estaria fora dos relvados por 6 semanas, mas o caso não ficou por ali. O dirigente leonino Augusto Inácio pôs em causa a lesão do brasileiro, afirmando que existia um diferendo com Vieira para chegar a um entendimento para prolongar o vínculo do guardião com o clube da Luz. O jogador desmentiu e garantiu que iria renovar contrato no final daquela semana.
A verdade é que, em pleno mês de Maio, o jogador continua de fora das opções de Vitória e a renovação mantém-se em stand-by. Na passada segunda feira o Benfica voltou a lançar Ederson na meia final da Taça da Liga, e Paulo Lopes foi o guardião suplente. Desde que chegou à Luz, Júlio Cesar já jogou de águia ao peito por 64 vezes, e tem sido no mínimo atípico para a direcção encarnada não fechar um dossier tão importante para a instituição. O guardião, que já brilhou ao serviço do Inter e da selecção brasileira, relançou a carreira em Portugal e seria uma mais valia dentro e fora das 4 linhas. Em termos práticos, o Benfica com Ederson entre os poste não perdeu qualidade, tendo descoberto no jovem canarinho um valor seguro repleto de valências para calçar as luvas das águias. No entanto, Júlio César representa mística, experiência e, acima de tudo, prestígio para o futebol luso.