Aos 46 anos, Michael O’Neill é o comandante das tropas irlandesas neste Europeu, hoje chegou a altura de lhe fazermos a análise enquanto treinador. 

20 anos de qualidade 

Tal como a grande maioria dos técnicos presentes neste Europeu,  também O’Neill foi jogador antes de aqui chegar. Um médio mais precisamente, um médio avançado que passou grande parte dessas mesmas duas décadas na Escócia ao serviço do Dundee United e do Hibernian.

Em boa verdade o sucesso tardou, mas não falhou: Michael acabou por ganhar o campeonato norte-irlandês e uma Taça da Liga escocesa ao serviço do Glentoran em 2002/2003. Pelo meio ainda teve tempo para representar a selecção que hoje treina.

31 internacionalizações sendo a mais memorável aquela em que teve o seu próprio póker na vitória sobre a Áustria por 5-3 num jogo de apuramento para o Europeu de 96. 

A história o dirá 

A selecção da Irlanda do Norte é a sua terceira experiência enquanto treinador. Antes disso, Michael O’Neill passou pelo comando do Brechin City e do Shamrock Rovers, equipa que acabou por ajudar e muito.

Com O’Neill no comando, os Rovers tornaram-se na primeira equipa escocesa a qualificar-se para a fase de grupos de uma Liga Europa. Face ao sucesso presente em todas as equipas que coordenou, O’Neill foi em Dezembro de 2011 convidado a liderar a equipa técnica da Selecção da Irlanda do Norte e o seu registo acaba por ser bastante peculiar.

Com Michael O’Neill no comando já lá vão  34 jogos, 12 derrotas, 12 empates e apenas 10 vitórias. Como é sabido, o Europeu esta a dias de começar e a Iranda do Norte está inserida no Grupo C, juntamente com a Campeã do Mundo Alemanha, a Polónia e a Ucrânia.

Teoricamente, as chances de alcançar a próxima fase são boas, mas a verdade é que poderão ficar pelo caminho se não tomarem atenção, porque se há coisa de que O’Neill precisa é de equilibrar as contas e, de preferência, para o lado positivo. 

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Sobre o autor
Mariana Cordeiro Ferreira
Transpiro futebol por todos os poros