O Benfica anunciou, recentemente, a aquisição da restante percentagem do passe de Raúl Jiménez, naquela que se terá tornado, ao que tudo indica, na compra mais cara de sempre do futebol português.

Recorde-se que o clube encarnado - que já havia adquirido 50% dos direitos do jogador no ano passado por valores acima dos 9 milhões de euros - despendeu, este verão, mais 12 milhões de euros pelo remanescente do passe, que se encontrava na posse do Atlético de Madrid.

Deste modo, é pertinente questionar qual será o futuro do jogador no emblema da Luz. Se, por um lado, é certo que Jiménez já havia disputado 45 jogos na época transata, faturando por 12 vezes, é igualmente verdade que a dupla em que Rui Vitória mais tem apostado para liderar o ataque das águias passa por Jonas e Mitroglou, retirando algum espaço e, consequentemente, possibilidade de afirmação ao mexicano.

Neste sentido, será interessante analisar o percurso do atleta na época que se avizinha e por onde passam os planos que o técnico encarnado idealiza, por esta altura, para a linha da frente da sua formação: terá Jiménez ganho, necessariamente, um estatuto no clube e no futebol português que lhe garantem condições para retirar o lugar a um dos colegas de equipa?

O certo é que um investimento a rondar, no total, os 22 milhões de euros pode ser interpretado como um aposta clara no futuro do jogador (que terá de ser, aos olhos dos benfiquistas, valorizado enquanto jovem jogador que é, com apenas 25 anos) e, também, como uma pressão extra na dupla que habitualmente ocupa os lugares mais dianteiros da formação encarnada. 

Já tendo alinhado em 3 jogos nesta pré-época do Benfica, resta, agora, esperar pelo desenrolar da temporada para perceber melhor que resposta terá Vitória para dar a esta questão e como procurará rentabilizar o ativo que tem ao seu dispor. 

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