O mega duelo entre os colossos de Manchester voltou a colocar Mourinho e Guardiola frente a frente, num embate entre dois génios na arte de bem construir taticamente uma equipa. O City entrou a matar e mostrou desde cedo quem iria controlar as operações do dérbi da jornada 4 da Premier League. Com uma posse de bola a rondar os 64 por cento, os pupilos de Guardiola empurraram a equipa de Mourinho para o seu último reduto, e foi logo ao minuto 15 que De Bruyne inaugurou o marcador aproveitando um lapso nas marcações da defesa do United.

O City não baixou a intensidade de jogo e o United continuava a demonstrar uma tremenda desorganização estratégica. Aos 36 minutos, o Estádio do Teatro dos sonhos transformou-se num pesadelo. O City voltou a fazer o gosto ao pé por intermédio de Iheanacho, que surgiu oportunamente na área para dar sequência a um tiro de De Bruyne ao poste. Os comandados de José Mourinho reagiram e o grito de revolta fez-se ouvir por Ibrahimovic a 3 minutos do intervalo, reduzindo a desvantagem para 1-2, num golpe à ponta de lança.

Na segunda parte o Manchester United lutou e pressionou, mas foi o City a envenenar o United com contra ataques perigosos, que quase resultaram no terceiro tento da equipa de Guardiola. O 1-2 registou-se até final e foi ironicamente De Bruyne que fez a diferença, um jogador que em tempos Mourinho dispensou no Chelsea. O City venceu justamente e Guardiola deu uma lição táctica ao rival Mourinho, sendo de salientar que foi o City que controlou as operações, dando poucas chances ao United para contrariar a tendência do jogo. Com o triunfo, a equipa de De Bruyne e companhia lidera a Premier League, com 12 pontos.