Depois de ter terminado em segundo lugar do Grupo B, calhou em sorte ao Benfica receber o Borussia de Dortmund, vencedor do Grupo F, onde também estava o Sporting. Assim, a equipa germânica volta a visitar Lisboa, jogando desta vez com o outro grande clube da cidade.

Este será o terceiro jogo envolvendo as duas equipas. Os últimos dois confrontos datam de 1963, na altura, para a Taça dos Clubes Campeões Europeus. Aí, o Borussia levou a melhor na soma das duas mãos; os germânicos venceram em casa por claros 5-0, tendo sido derrotados por 2-1 no Estádio da Luz.

Por seu lado, o Benfica tenta equilibrar as contas no que a confrontos com equipas alemãs diz respeito. Com efeito, em dezoito eliminatórias com formações germânicas, as águias foram eliminadas em dez ocasiões, a última das quais na temporada passada diante do Bayern de Munique.

Na antevisão da partida, o técnico Rui Vitória elogiou o adversário, mas sublinhou a ambição do Benfica em conquistar o triunfo.

«Vamos defrontar uma equipa forte, que tem como principal caraterística um belíssimo poder ofensivo. Aliado a isso, mudam de sistema de jogo com frequência e muita facilidade sem que baixem o rendimento. Isso cria muita imprevisibilidade nas outras equipas mas teremos de tentar controlar as dinâmicas deles mas nunca abdicando da nossa forma de estar, ambiciosa e convicta. Estarmos aqui é motivo de satisfação mas temos algo para conquistar amanhã.».

Nos encarnados, destaque para a ausência de Jonas. Uma recente lesão na cervical impede o avançado brasileiro de estar presente no jogo de terça-feira.

Do lado do Borussia, o técnico Thomas Tuchel sublinhou as dificuldades que o Benfica poderá causar à sua equipa, não deixando de evidenciar a vontade da sua equipa em marcar na Luz.

«Defrontar o Benfica é uma grande tarefa e um grande desafio para nós jogar neste estádio. É uma equipa ofensiva, com combinações rápidas. Quando desenvolve o seu ataque torna-se muito perigoso, com muitas variações. Além disso, defende de forma muito compacta. É um adversário muito completo, por isso aguardamos o jogo com muita expectativa. […]Iremos encorajar a equipa para poder marcar o maior número de golos possível. Faz parte do caráter do clube.».

Nos germânicos, a principal ausência é a do lesionado Mario Götze.

À mesma hora, mas em Paris defrontam-se Paris Saint-Germain e Barcelona, actuais campeões franceses e espanhóis, respectivamente. Será o décimo embate entre os dois gigantes do futebol europeu. Nos nove jogos anteriores registam-se quatro triunfos dos catalães, três empates e duas vitórias dos parisienses.

O último embate deu-se na temporada 2014/2015, nos quartos de final da Chmpions. Numa eliminatória muito equilibrada, foi o Barcelona a levar a melhor, vencendo por 5-4 no agregado dos dois jogos.

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