A equipa britânica tem sido alvo de grandes acusações sobre ações ilícitas que envolvem uma encomenda que chegou à equipa na altura da Volta a França de 2012, que foi ganha por Bradley Wiggins, corredor da Sky. Estas suspeitas levaram à hipótese do afastamento da cabeça do projeto Sky, Dave Braislford, mas este anunciou há pouco tempo que não ia abandonar o barco. Mas isto, que é algo que para o ciclismo devia estar em segundo plano, está a tapar aquilo que realmente importa – o ciclismo. E neste momento, neste desporto, não existe equipa como a Sky.

Onde realmente importa, na estrada, a equipa das terras de Sua Majestade tem conseguido tapar esses acontecimentos e tem brilhado e dado espetáculo. Na Strade Bianche, clássica italiana, recente, mas já muito prestigiada, o polaco Kwiatkowski atacou de longe e conseguiu surpreender toda a gente e vencer a solo.

No Paris-Nice, Sergio Henao mostrou ser o mais forte nas subidas curtas e explosivas que marcaram esta corrida, o que fez toda a diferença, pois nas etapas de alta montanha conseguiu defender-se bem e acabou por vencer a corrida com apenas 2 segundos de vantagem para o espanhol Alberto Contador.

Mais recentemente, na Milan San Remo, em Itália, uma das edições mais espetaculares dos últimos anos foi ganha por Michal Kwiatkowski. O polaco, que parece estar a conseguir voltar à forma que mostrou há dois anos, conseguiu responder ao ataque de Peter Sagan e bater, de forma espetacular, o campeão do mundo e o francês Alaphillipe ao sprint.

Nos últimos tempos, o ciclismo só é importante para os media em assuntos que não são sobre desporto, e aquilo que realmente importa, aquilo que se faz na estrada, está a ser posto de lado. E esta equipa está a conseguir dar a resposta aos media da forma mais importante, na estrada, com vitórias, mostrando que são os melhores naquilo que fazem.