Jonas marcou a grande penalidade mais rápida de sempre de um Clássico e acabou por ser decisivo. Recorde-se que o internacional brasileiro também tem o recorde do golo mais rápido de sempre na Liga dos Campeões (10.96 segundos). No dia do seu 33º aniversário, o avançado marcou o seu primeiro golo frente ao FC Porto e "vingou-se" de Nuno Espírito Santo. As opiniões (a de Nuno e a da imprensa de Valência) são contraditórias: de lá se disse que foi o treinador quem dispensou o “pistolas” logo que chegou ao banco do Valência. A verdade é que, fosse quem fosse o treinador (Djukic, Pizzi, Pellegrino, Valverde ou Emery), Jonas era preponderante na equipa. Quanto a estatísticas, nas três temporadas e meia que por lá jogou marcou 51 golos em 156 jogos.

Depois chegou Nuno Espírito Santo, em 2014/15. E Jonas sairia, rescindiu com os espanhóis depois de finda a pré-época e assinou livremente pelo Benfica, após o encerramento do mercado de transferências. O jornal Superdeportes (afeto ao Valência) escreveu nos últimos dias que a saída do brasileiro foi uma escolha do treinador. Nuno, por sua vez, garantiu em conferência de imprensa esta semana que a decisão foi pura e estritamente do clube presidido por Peter Lim, lavando daí as mãos. Carlos Bosch, redator-chefe do jornal desportivo de Valência, gravou um vídeo onde acusa o treinador de estar a mentir. “Mentes porque disseste que não contavas com Jonas. E como disseste, depois da pré-época na Alemanha, que não contavas com Jonas, o Valência decidiu prescindir de Jonas e procurar outro avançado. Viria Negredo.”

Não se voltou a falar do assunto até ao jogo. Agora, depois de este ter chegado ao fim, falar-se-á do golo que Jonas marcou a Nuno. Jonas é um dos 10 maiores goleadores da história do Grêmio de Porto Alegre e o maior marcador brasileiro da história do Benfica, clube que defende desde 2014. Recorde-se que o jogador foi considerado o melhor da Liga pelo CNID - Associação de Jornalistas de Desporto, na época transata.