5. Tom Boonen

Este não só vai ser o último Paris-Roubaix do belga, vai mesmo ser a última corrida da carreira do campeoníssimo belga. Boonen é recordista de vitórias neste monumento a par de Roger de Vlaeminck, mas na sua última corrida quer vencer o seu 5º Pedregulho e despedir-se em beleza. O ano passado esteve muito perto, mas foi batido ao sprint (não se sabe muito bem como) por Hayman. Boonen avisou: “Não vou ficar no pelotão nas minhas últimas corridas”, por isso já se sabe o que se pode esperar do veterano belga. Não vai ter ao seu lado Gilbert, mas vai ter uma super-equipa em seu auxílio, com Trentin, Stybar e Terpstra como principais gregários.

4. Alexander Kristoff

O norueguês não está a ter uma época com muitos sucessos até agora, mas uma vitória neste monumento pode impulsioná-lo para o resto da temporada. É um grande sprinter que se adapta muito bem ao pavé, por isso é a corrida perfeita para Kristoff. O mais provável é o corredor da Katusha seguir na roda, e responder aos ataques, porque não se importará de levar a corrida para o risco. Tem uma coisa muita importante para estas corridas, a experiência das clássicas, não podemos esquecer que Kristoff ganhou a Volta a Flandres de 2015 e fez 5º no passado domingo.

3. John Degenkolb

O alemão, vencedor de 2015, é dos principais candidatos a ganhar também a edição deste ano. Tal como os oponentes acima referidos, tem a capacidade de sprintar, e isso vai ser muito importante na edição deste ano, porque se acredita que vão haver ataques, sim, mas que vai chegar um pequeno grupo ao velódromo, como tem acontecido nos últimos anos. O ciclista da Trek, vencedor de dois monumentos na sua carreira, vai tentar acrescentar mais um Pedregulho ao seu palmarés.

2. Greg Van Avermaet

Este é o ciclista em melhor forma do pelotão, este ano por onde passa ganha, e anda a “cheirar” o seu primeiro monumento. Não foi no domingo passado, porque Gilbert esteve impressionante, mas Avermaet estava com muito boas pernas e mesmo depois da queda conseguiu diminuir substancialmente a diferença para o seu compatriota e colega de equipa e acabar em segundo. No meio destes nomes todos, Avermaet não é assim tão favorito ao sprint, por isso espera-se um ataque de longe, porque é aí que consegue fazer a diferença para os demais. Será desta?

1. Peter Sagan

“O destino não quis que ganhasse a Volta a Flandres!” É verdade que teve azar por ter sido derrubado por um casaco no passado domingo, mas também não era necessário ir tão na berma. A verdade é que Sagan não ganhou e como ele diz: “estou mais motivado, porque é com as derrotas que me sinto mais motivado para voltar a ganhar.” Depois da Scheldprijs, o campeão do mundo admitiu não estar a sentir-se no seu melhor, será verdade ou estará a fazer bluff? Já todos sabemos como Sagan é, mesmo que não esteja no seu melhor, não vai dar parte fraca e irá atacar, como sempre faz, porque Sagan é sinónimo de espetáculo.

Agora só nos falta espera até domingo, ver estes e outros gladiadores a batalharem no difícil pavé de Roubaix para que no fim dos 257km sabermos quem levanta o famoso Pedregulho.