Numa etapa marcada pelo vento, as principais equipas não estavam muitos ‘viradas’ para perseguir os fugitivos do dia, daí estes terem ganho uma vantagem que foi suficiente para conseguirem disputar a vitória de etapa entre si. Silvan Dillier foi o primeiro a passar a meta, seguido de Jasper Stuyven, da Trek, e de Lukas Pöstlberger, da Bora. Os outros fugitivos foram Mads Pedersen, também da Trek e Simone Andreetta, da Bardiani.

Como já foi referido, como as principais equipas não estavam com intenções de chegar aos fugitivos, foram a Cannondale e a Wilier Triestina, procurando a vitória de etapa por parte de Michael Woods e Pozzatto, respetivamente. Este trabalho não estava a dar muito resultado, muito devido ao vento que se fazia sentir, e muito. Com cerca de 35km para o fim, a diferença ainda estava nos 4:30’. Michael Woods, aposta da Cannondale, foi o primeiro do pelotão na chegada.

A partir daí foram as principais equipas da geral a pegar na corrida, para posicionar os seus líderes para um final acidentado. Com a aproximação da última subida, foi a equipa de Rui Costa, a UAE Emirates, a assumir a frente do pelotão. O português foi mesmo o primeiro (e único) a atacar no grupo dos favoritos, para tentar recuperar algum tempo que perdeu no Etna. Os comentadores espanhóis mostraram-se surpreendidos com o ataque de Rui Costa dizendo: “É raro ver Rui Costa atacar quando não é para ganhar”. Este ataque acabou por não dar em nada, mas é um bom indício para o resto da Volta a Itália.

O líder da Emirates acabou por ser o último do grupo dos favoritos, na 29ª posição, a 39 segundos do vencedor. José Mendes foi 34º a 56 segundos e José Gonçalves terminou na 68ª posição a 1:37’.

Amanhã, a etapa 7, liga Castrovillari a Alberobello. Etapa que, tal como hoje, tem um final acidentado, mas não tão duro. Continua-se a correr a beira-mar, por isso o vento voltará a estar presente, tal como o nervosismo.

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