No dia mais plano da Volta a Itália deste ano, correu-se a etapa mais tranquila. Três fugitivos que nunca sonharam com a vitória, porque o pelotão, liderado pelas equipas dos sprinters, nunca lhes deu muito espaço, 2 minutos no máximo. Quando chegou a hora da verdade, o colombiano da Quick-Step bateu toda a concorrência num sprint fantástico e conquistou a sua quarta vitória em etapa neste Giro. Nada mau para um estreante.

Há que dar valor àqueles que ficam em segundo plano na vitória, por isso é que vamos fazer referência a Maximiliano Richeze, o principal lançador de Gaviria no comboio da Quick-Step. O veterano argentino, que por si só é um excelente sprinter, renunciou à sua posição de sprinter principal e agora trabalha para as vitórias de Gaviria, e está a fazer um papel fantástico, deixando o jovem colombiano sempre à beira da vitória. Depois o trabalho é de Gaviria, que está a corresponder.

Em relação aos portugueses, Rui Costa fez 66º e José Mendes 82º, ambos integrados no grupo principal José Gonçalves chegou mais atrasado, na 178ª posição.

Esta etapa ficou também marcada pela desistência de Geraint Thomas. O britânico, em vídeo gravado pela equipa, referiu que não se sentia em condições, pois as lesões têm se vindo a agravar desde a sua queda há dias atrás. Não partiu para a etapa de hoje e assume que a partir de agora se vai focar no Tour de France.

Amanhã o terreno vai mudar e vamos ter chegada em alto em Oropa. Mais um teste para os trepadores, principalmente para Dumoulin que vai fazer tudo para defender a sua camisola rosa.