A qualidade do conjunto orientado por Fernando Santos, já se sabe, é inegável, sendo que no dia 17 de junho (domingo), frente ao México, os “23” vão continuar a fazer História: após a conquista do Europeu, marcam presença pela primeira vez na Taça das Confederações. E até lá, o “engenheiro” tem uma boa dor de cabeça para resolver: escolher entre Danilo Pereira ou William Carvalho, uma vez que um deles vai ocupar a posição 6 no 11 inicial.

Recorrendo aos dados estatísticos, é possível constatar que o médio leonino disputou mais jogos esta época (51) do que o trinco portista (43). Ainda assim, não é certo que William se apresente mais fatigado do que Danilo, até porque, é bom recordar, ambos disputaram, no ano passado, o Euro 2016, pelo que o período de férias terá sido semelhante.

No que às características de ambos dizem respeito, é possível identificar, desde logo, as principais diferenças: William apresenta mais qualidade técnica, nomeadamente ao nível do passe, enquanto que Danilo se assume mais como um trinco de transporte de bola, além de oferecer mais garantias graças ao seu robusto porte físico.

Ainda assim, e levando em consideração as opções mais recentes do selecionador nacional, o médio formado no Sporting parece levar uma ligeira vantagem em relação ao trinco portista - foi titular frente à Letónia, o último jogo oficial realizado pela Seleção Portuguesa, que redundou numa vitória (0-4). No entanto, não há razões para que Danilo Pereira desanime, desde logo porque a competição em causa é muito curta, o que favorece a rotação nos onzes apresentados - em 7 dias, Portugal vai realizar 3 jogos (México, Rússia e Nova Zelândia), podendo efectuar mais dois encontros caso se apure para a final. 

Deste modo, afiguram-se boas perspectivas para a seleção de Portugal e para o próprio selecionador nacional, que vai contar com dois jogadores altamente motivados durante a estadia na Rússia- convém não esquecer que ambos os atletas têm sofrido forte assédio por parte de alguns clubes europeus, pelo que uma boa participação na Taça das Confederações poderá abrir portas para um possível “salto” na carreira já neste mercado de transferências.  

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