Decorria o Verão de 2006 quando Portugal participou, com toda a glória, no Mundial organizado pela Alemanha. Depois do "ano do quase" no Euro 2004, os heróis do mar partiram para a Alemanha para integrar o Grupo D, juntamente com Angola, Irão e México. A equipa lusitana orientada por Scolari venceu o grupo sem vacilar, tendo somado 9 pontos nesta fase da prova.

A poucos dias da estreia portuguesa na Taça das Confederações, é bom recordar o triunfo luso frente ao México na terceira jornada do grupo do Mundial de há 11 anos. No dia 21 de Junho de 2006, o Histórico Estádio de Gelsenkinchen foi o palco da partida que colocou frente a frente Portugal e México. Na equipa lusa, foco para um 11 repleto de jogadores que deixam saudades. Na baliza alinhou Ricardo, na defesa jogaram Miguel, Fernando Meira, Ricardo Carvalho e Caneira, no miolo Petit, Tiago e Maniche organizaram o jogo luso e na frente Figo, Simão e Postiga foram os trunfos de ataque. Este 11 não era o mais utilizado, mas tendo chegado ao duelo com o México com o apuramento garantido, Scolari deixou no banco, por exemplo, um tal de Cristiano Ronaldo.

A partida foi dominada pela equipa das quinas, e ao minuto 5 Maniche inaugurou o marcador, num Estádio onde o médio festejou a Champions ao serviço do FC Porto. Os lusitanos não tiraram o pé do acelerador e Simão Sabrosa aumentou a vantagem depois do minuto 20, convertendo uma grande penalidade com a então habitual paradinha. O México reduziu pouco depois pelo ex-benfiquista Fonseca, mas a onda triunfante foi portuguesa e não mexicana.

Na Taça das Confederações o único resistente de 2006 é Cristiano Ronaldo, e no próximo Domingo o craque será o principal actor do encontro oficial entre as duas nações. A título de curiosidade, recorde-se que Portugal acabaria por cair apenas nas meias finais do Mundial, com o tal penalty de Zidane que tramou Figo e CR7. Nas Confederações, os lusos perfilam-se favoritos para vencer o título, mas para tal será fundamental marchar já na primeira jornada contra os mexicanos.