Rui Vitória disse na conferência de imprensa de antevisão para este jogo que nem todos os problemas tinham desaparecido depois da vitória sobre o Paços de Ferreira, e é verdade: não só não desapareceram, como parece terem aparecido ainda mais.

Noite fria e de apatia completa por parte de toda a equipa encarnada. Para uma equipa que não tem andado nada confiante, começar o encontro praticamente a perder não é o melhor que se possa pedir, mas foi isso que aconteceu, com o Basileia a marcar aos 2 minutos de jogo.

Reação dos encarnados? Nada. Até que ao minuto 20, na sequência de um pontapé de canto a favor do Benfica, os suíços saem no contra-ataque e Oberlin fez o 2-0. Esperava-se uma reação, por muito pequena que fosse, mas era precisa por parte de uma equipa que queria somar os primeiros pontos na Liga dos Campeões. Essa reação resume-se a um remate de Jimenez por cima da baliza do Basileia. Ponto final. E assim se chegou ao intervalo.

Rui Vitória tentou mudar o rumo dos acontecimentos ao intervalo e colocou Salvio no lugar de Cervi, para tentar dar a agressividade que não se tinha visto na primeira parte. Mas quem voltou a entrar melhor foi a equipa da casa que conseguiu dilatar a vantagem para 3-0 através de uma grande penalidade convertida por Ricky Van Wolfswinkel.

Mas a imagem do jogo do Benfica e do desnorte que sem vivido na equipa foi a expulsão de André Almeida que, completamente de cabeça perdida, entrou a pés juntos sobre o adversário depois do árbitro não assinalar uma falta que tinha sofrido. Desnorte total.

Depois da expulsão o Basileia aproveitou da melhor maneira a fragilidade dos tetracampeões e fez o 4º e 5º golo, dando uma machadada ainda maior na moral dos portugueses.

Vem aí a dupla jornada com o Manchester United, não mudem de postura não …