Na Capital do Móvel, o Sporting enfrentou o Paços de Ferreira num duelo bem disputado e com qualidade de parte a parte.

O técnico Jorge Jesus lançou Acuña no lugar de Bruno César, mas foi o Paços a empurrar os leões para o seu reduto nos instantes iniciais. O mago Gelson respondeu, mas a bola terminou na malha lateral. Os castores não tremeram, no entanto foi Dost a dispor de uma chance soberana para inaugurar o score, mas o esférico terminou no guardião do Paços. Ao minuto 19, Bruno Fernandes bateu um canto e Battaglia introduziu a bola na baliza no meio da confusão, fazendo sorrir os milhares de leões presentes na Mata Real.

A partir daqui o jogo ficou ainda mais dividido a meio campo, sem que qualquer equipa tivesse desenhado lances de verdadeiro perigo. A vantagem mínima dos homens de Alvalade justificava-se ao intervalo, mas fica o registo para um jogo interessante dos comandados de Petit.

No segundo tempo os leões entraram bem, mas a disputa pelo esférico manteve-se intensa. O castor Bruno Santos assustou a defesa leonina a meio do segundo tempo e o Paços conseguiu a pouco e pouco empurrar os felinos para a sua área. Na resposta, Bruno Fernandes viu o poste negar-lhe o festejo, depois de um lance bem desenhado por Battaglia. Os castores não baixaram os braços e na sequência de um canto, a trave impediu o empate.

Ao minuto 71, Bryan Ruiz voltou a vestir a camisola do Sporting e os adeptos não esconderam a satisfação. Pouco depois, emergiu o talento do menino Gelson. O luso Coentrão cruzou e encontrou Gelson, que rodou com classe e furou a rede de Marco Felgueiras. O Paços não deitou a toalha ao chão e Pedrinho ficou a centímetros de reduzir a diferença. A entrada de Bryan ofereceu maior estabilidade ao jogo leonino, mas o Paços ainda teve forças para reduzir para 1-2 por intermédio de Baixinho.

A vitória leonina é justa, mas fica a nota de destaque para um jogo muito positivo do Paços, que obrigou o leão a rugir bem alto para somar os 3 pontos.

VAVEL Logo
Sobre o autor