O Sporting entrava em Chaves sabendo que um triunfo voltava a colocá-lo a cinco pontos da liderança, não podendo deixar fugir também o segundo lugar. Misic foi a surpresa de Jorge Jesus no onze inicial.

Só que a primeira parte quer dos transmontanos, quer dos leões foi muito fraca. De resto podia ter-se jogado sem balizas, com excepção de dois momentos. O primeiro, aos onze minutos num remate de Willian, que Rui Patrício correspondeu com uma enorme defesa.

Depois já dentro dos últimos minutos, foi Gelson Martins a obrigar Ricardo a uma excelente intervenção. Destaque ainda para mais uma lesão nos lisboetas, desta vez calhou a Bruno César, dando o seu lugar a Lumor.

No regresso dos balneários vieram então as oportunidades de golo e um futebol mais rápido. Rúben Ribeiro fletiu para dentro da área, mas o remate cruzado saiu ao lado do poste.

Pouco depois foi Nuno André Coelho, que obrigou Patrício a sujar o equipamento com uma defesa apertada. O Chaves apertava, ganhando vários cantos seguidos e Jorge Jesus fez entrar Bas Dost para o lugar de Misic.

Bastaram cinco minutos em campo para o holandês marcar de cabeça, após centro de Rúben Ribeiro. Logo a seguir foi Battaglia a ver Bressan dar o corpo à bola, negando o segundo golo.

Os comandados de Luís Castro podiam ter chegado ao empate por Davidson, que depois de contornar Rui Patrício, viu o golo ser tirado perto da linha de baliza por Battaglia.

Na resposta Bryan Ruiz obrigou Ricardo a voar para a uma grande defesa. Até que ao minuto 86' o Sporting chega ao 0-2. Battaglia pressiona Platiny, que à saída da área flaviense perde a bola. O argentino recupera o esférico e serve Bas Dost, que se limita a empurrar.

Já em tempo de compensação, Hugo Miguel marca uma grande penalidade contra os leões, por Coates agarrar Djavan. Na transformação Platiny, redimiu-se do erro anterior e fez o 1-2.

O final do jogo surgiria pouco depois com o Sporting a garantir os três pontos, justificados por uma segunda parte bem conseguida e com um Bas Dost que voltou a mostrar o porquê, de ser tão fundamental para o conjunto verde e branco.