Na conferência de imprensa de antevisão ao embate com os ‘Azuis e Brancos’, o treinador encarnado abordou temas como a ausência de Jonas, a liderança de um ponto e os possíveis cenários até ao fim do campeonato após este jogo.

               Relativamente à questão da ausência de Jonas, Rui Vitória desdramatizou a possível não ida a jogo por parte do brasileiro. "Jonas vai estar convocado. Três cenários se podem colocar: se fosse hoje não jogaria. Pode ser titular, pode começar no banco - o que não me agradaria muito - e não estar disponível. O nosso trabalho é tão inclusivo que não estar um jogador ou não estar outro, não é por aí que vamos arranjar um drama. É uma oportunidade que outro jogador tem de trabalhar nessa posição. Não está um jogador, está outro. Se o Jonas não estiver é mau para toda a gente, mas nós não iremos lamentar isso em demasia. Há de jogar outro jogador, que não vou dizer quem é, se for esse o caso. Mas o outro jogador dará conta do recado.”

               Apesar de não ser decisivo para o desfecho do campeonato, Rui Vitória afirmou que é um “jogo importante para as duas equipas”. “Nunca sabemos qual o jogo que é decisivo. No final do campeonato logo podemos dizer. Aqui não. Ainda faltam jornadas. Vai ser um jogo intenso do ponto de vista físico e mental. As equipas vão bater-se muito para ganhar. Aspetos como concentração e forma como disputamos cada lance vão ser importantes. Prevejo equipas a anularem-se uma outra. A equipa mais lúcida estará certamente mais confortável para ganhar vantagem."

               Questionado sobre a hipótese de os seus jogadores entrarem em campo com excesso de confiança por estarem no primeiro lugar da tabela, o técnico encarnado garantiu que não existe essa possibilidade. “Esta equipa e estes jogadores têm os pré-requisitos para viver estes contextos competitivos. Ao longo destas jornadas, têm sabido estar em qualquer dos jogos e o que necessário fazer frente a estes adversários", atirou, salientando que sempre acreditou que era possível conquistar o título e dando a receita para o confronto deste domingo: "Acreditei no título desde o início. Isto não acontece por artes mágicos. Sei onde estou, a massa adepta que temos e a qualidade que temos aqui. É como uma maratona ou um combate de boxe. Podemos começar a maratona atrás e acabar à frente ou perder o primeiro assalto e ganhar os outros. Nada mudou. No outro dia vi um jogo em que o Benfica jogou com camisolas com o nome do Eusébio. Amanhã temos ser 11 Eusébios, e jogar com aquilo que o Eusébio transmitia. Amanhã temos de vestir essas camisolas."