Para chegar a este mundial, o Senegal venceu o seu grupo de qualificação onde estavam também a África do Sul, Cabo Verde e Burkina Faso. Os senegaleses não concederam qualquer derrota, garantindo assim o passaporte para a Rússia com relativa facilidade.

Tarefa idêntica teve a Polónia. Com efeito, os polacos conquistaram o seu grupo de qualificação à frente de Dinamarca, Montenegro, Arménia, Roménia e Cazaquistão, acabando com mais cinco pontos que o segundo classificado.

Todas as selecções presentes neste mundial têm uma figura de proa, um jogador cuja qualidade e estatuto o destaca dos restantes; nos casos de Polónia e Senegal esses nomes destacam-se de imediato.

Falamos pois de Robert Lewandowski e Sadio Mané. Para além de serem dois avançados de excelência, constituem ainda a principal esperança de ambos os países num trajecto positivo neste campeonato do mundo. De um lado está um ponta-de-lança letal que, para além de fazer estragos na Bundesliga ao serviço do Bayern de Munique, foi ainda o melhor marcador de todas as fases de qualificação para o mundial. Com efeito, Lewandowski apontou dezasseis golos em dez jogos, um verdadeiro perigo à solta.

A quem também não pode ser dado muito espaço é a Sadio Mané; o veloz avançado do Liverpool fez a melhor temporada da sua carreira ao serviço dos reds com vinte golos em 44 jogos pelo clube inglês, formando um trio ofensivo temível com Roberto Firmino e Mohamed Salah. A sua técnica e velocidade vertiginosa faz de Mané uma verdadeira ameaça para os adversário, assim como a principal referência ofensiva do Senegal.

Esta terça-feira no Spartak Stadium em Moscovo teremos frente-a-frente dois estilos de jogo bem diferentes, jogados a temperaturas distintas. Veremos se a frieza polaca leva a melhor sobre o calor africano.