Os franceses marcaram primeiro, se bem que ajudados pelo croata Mario Mandzukic com um golo na própria baliza aos 18'. Dez minutos depois foi a vez do golo que daria o empate à Croácia com Perisic a relançar o jogo.

O número dez parecia amaldiçoado, pois novamente dez minutos depois, a França, volta a ficar na frente do marcador, mas desta vez para nunca mais o abandonar. Griezmann, de grande penalidade após intervenção do VAR, faz o 2-1, a sete minutos do tempo de descanso.

Com o intervalo vieram mais três golos. Dois da França e um da Croácia. O primeiro dos gauleses, na segunda parte, foi apontado aos 59' pelos pés de Pogba, e o segundo aos 65' pelos pés de Mbappé. Curiosamente, os dez minutos voltam a estar em destaque, pois, imagine-se, dez minutos depois do terceiro golo francês, e do quarto, Mandzukic, redimiu-se do erro da primeira parte e graças a um erro caricato do guarda-redes Lloris, marca o segundo, dando um pouco de esperança à equipa.

No entanto, o esforço croata não foi suficiente para eliminar a supremacia francesa que logo se esforçou em segurar o resultado, instalando-se de forma a que a equipa adversária não tivesse muita margem de rematar com perigo à sua baliza.

Vinte anos depois a França volta às vitórias nos mundiais, com uma seleção completamente renovada depois da derrota na final do Euro 2016, relançado o seu país nas vitórias em competições internacionais.

Nesta final foram ainda atribuídos os prémios para os melhores deste Mundial 2018.


O melhor jogador jovem foi o francês Mbappé, o melhor jogador da competição foi o croata Luca Modric, ficando Hazard, da Bélgica, e o francês Griezmann, em terceiro, que para além disso foi o homem do jogo desta final. Courtois foi eleito o melhor guarda-redes da competição e a bota de ouro foi para o inglês Kane, pois foi o jogador com mais golos marcados na competição.
A eliminada nos oitavos-de-final, a Espanha, foi ainda congratulada com o prémio de fairplay.

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