Para alguns, o número 13 corresponde ao número do azar, no entanto, para outros, é o da sorte, dependendo da perspetiva. Portugal ficou posicionado em 13º lugar de 32 possíveis. Será isto sorte ou azar?


Vejamos a prestação no Mundial:


A seleção nacional entrou em campo no 2º dia da competição para defrontar os nossos vizinhos espanhóis. Um jogo com muitos golos, o primeiro marcado muito cedo, logo aos 4', com o capitão Cristiano Ronaldo a colocar a equipa logo em vantagem no marcador. Aliás, os outros dois golos foram também marcados por ele. 3-3 foi o resultado final num jogo bem disputado, mas não tão bem como se esperava pela parte de uma antiga campeã mundial e europeia e da atual vencedora do euro.

Dia 20 de junho foi a vez de jogar contra Marrocos. Um jogo mais acessível, presumia-se. Mas não. Os marroquinos traziam a lição bem estudada e Portugal parecia que só queria passar pela margem mínima. O que aconteceu. 1-0 foi o resultado final. Valeu mais um golo de Ronaldo também aos 4'  para salvar o jogo. Um jogo pouco interessante da parte da equipa portuguesa, uma vez que Marrocos teve várias oportunidades para empatar a partida.

Cinco dias depois foi a vez do Irão de Carlos Queiroz. Não se avizinhava um jogo fácil, uma vez que o selecionador adversário conhecia muito bem cada jogador, uma vez que treinou vários nas camadas jovens  e alguns na seleção principal. Mais um jogo que deixaria muito a desejar para o que pudesse vir a ser a fase seguinte.

Desta vez, Ricardo Quaresmo faz o golo aos 45', com um jogo com muitas paragens e marcadas pelas constantes faltas. Uma delas assinalada ao cair do pano, aos 93', quando o árbitro assinalou falta dentro da área portuguesa por alegada mão de Cédric. O VAR foi consultado e a decisão mesmo validada. Em questão estava o primeiro lugar do grupo que poderia calhar a Portugal com a vitória. Não aconteceu. O Irão empatou e atirou a seleção das quinas para o segundo lugar para jogar contra o Uruguai na fase seguinte.

Novamente, passados cinco dias, voltamos a entrar em campo para defrontar o poderoso Uruguai de Cavani e Suarez, uma dupla imbatível no que diz respeito a golos. E foi. O jogador do Barcelona não marcou, mas o seu colega fez questão de assinalar dois. O primeiro logo aos 7', levando o jogo assim até ao intervalo. Valeu a cabeça de Pepe aos 55' para fazer o empate, que durou pouco. Cavani, novamente, sete minutos depois, atira Portugal para fora do Mundial 2018 e impede um novo confronto entre portugueses e franceses.

Um, campeão europeu em 2016, frente à equipa da casa, outro que víria a ser campeão do mundo em 2018. A seleção nacional teve que chegar aos oitavos-de-final para fazer um bom jogo, mas que ditou o seu afastamento da competição. Nem sempre os melhores ganham e Portugal sabe-o muito bem.

Neste caso o treze foi um azar. Num jogo que ditava a passagem à fase seguinte, Portugal, jogou mais e melhor, mas o azar, sorte dos uruguaios, deixaram-nos de fora. Na 13ª posição contra o 5º lugar do país sul-americano.