Iker Casillas não foi esquecido e no Dragão fizeram-lhe uma bonita homenagem no início do jogo. O FC Porto queria voltar a devolver a felicidade aos seus adeptos e começou desde cedo a pressionar. E, aos 19', surge mesmo o golo da equipa. Depois de um cruzamento perfeito de Alex Telles, Corona cabeceou e fez o golo. O mexicano apareceu muito bem posicionado e só teve que cabecear, sem grandes problemas para dentro das redes.

Em resposta, o Aves tentava entrar na área pela direita, mas Felipe conseguiu tirar. Os jogadores do Aves ficaram mesmo a reclamar uma falta sobre Luquinhas à entrada da área, mas o árbitro deixou o jogo seguir. 

Aos 28', num corte sob Corona, Jorge Filipe dá com a mão na bola. O VAR é chamado a intervir e, depois de Hugo Miguel ver as imagens, a grande penalidade é assinalada. Tiquinho Soares é chamado a bater e não desperdiça. A vantagem portista aumentava e o jogo era claramente do FC Porto.

Antes do intervalo, Rúben Oliveira, que já não era titular desde Janeiro, fez duas ameaças à baliza de Vaná. Primeiro, em forma de cruzamento, segundo com um remate muito perigoso que acabou por passar muito perto do poste. 

O jogo seguia para intervalo a 2-0, mas no início da segunda parte a vantagem podia ter sido reduzida. Derley obrigou Vaná a fazer a defesa mais exigente da partida, depois de um tiro à baliza.

O rendimento do Aves era bastante baixo e os azuis e brancos mantinham a pressão. Pressão essa que, aos 68', se transformou no terceiro golo da partida. Depois de o Aves ter perdido a bola, Manafá atira de primeira e faz o golo. O terceiro do FC Porto e o seu primeiro golo com o símbolo dos dragões ao peito. 

A partida não terminou sem o quarto golo. Marega falhou frente a Beunardeau, Corona e Brahimi ainda insistiram, mas foi mesmo Tiquinho Soares que atirou para o último golo da noite.