Ao que tudo indica, André Carrillo foi chamado pelo Sporting para comparecer na Academia leonina para treinar, ainda que não com o plantel. Deste modo, o peruano deslocou-se a Alcochete na segunda-feira mas, nesta terça-feira, a sua presença não foi verificada.

Seria suposto verificar se o extremo apresenta alguma condição física para além da lesão contraída, mas Carrillo não compareceu e, do que é conhecido, ainda não apresentou qualquer justificação.

É de relembrar que, desde Outubro, o Sporting instaurou um processo disciplinar ao peruano ficando este suspenso. Desde aí que Carrillo não joga pelo Sporting, ainda que tenha contrato até finais de Junho. A partir do primeiro dia de Julho, o extremo jogará ao serviço do Benfica.

Relativamente a este processo, o Sindicato peruano de jogadores deixou a sua palavra, saindo em defesa do peruano. Para comparação, foi utilizado o exemplo de Slimani que se encontra, também, com um processo mas por alegadas agressões. O Sindicato peruano afirma que toda esta situação estará a causar danos psicológicos ao jogador, bem como ataques à sua integridade física e emocional. Deste modo, Bruno de Carvalho não é visto com bons olhos por esta instituição.

Declarações do Sindicato peruano de jogadores:

«O clube abriu um processo disciplinar a Carrillo e agora é estranho que diga que outro jogador [Slimani] sofra de pressão psicológica, quando André Carrillo tem sete meses de maus tratos psicológicos como são a pressão do presidente, insultos do mesmo e sofra ataques contra a sua integridade emocional e física como ser humano (...) É contraditório mas isso mostra que o presidente não tem razão. Quando atacam um jogador são danos psicológicos mas que ele ataca um dos seus já não é... Parece que quem tem danos psicológicos é o presidente. Trata-se de um abuso e um capricho pessoal contra Carrillo». - foram estas as palavras do supervisor do sindicato, Juan Baldovino.