Em Turim, o Sporting vestiu o verde esperança em busca de surpreender a experiente e talentosa Juventus. Para a terceira jornada da fase de grupos da Champions, Jorge Jesus apostou em Fábio Coentrão e Bas Dost e deixou Doumbia no banco de suplentes.

A bola estrelada rolou e os dois colectivos encaixaram-se taticamente, mas foi naturalmente a Juve a assumir a posse de bola. Destaque nos minutos iniciais para uma luta intensa a meio campo, com mérito para Jesus e Allegri, que se estudaram muito bem. Ao minuto 12, os leões foram guerreiros e Gelson Martins foi chave na forma como deu origem ao auto-golo do ex-portista Alex Sandro. Foco para um Sporting muito agressivo e forte na pressão à poderosa Juventus. A equipa italiana respondeu e Dybala obrigou Mathieu a um corte incrível. O craque argentino ganhou alma e ao minuto 23 ficou perto do empate.

Na marcação de um livre, Pjanic igualou o duelo justamente sem chances para Patrício, ao minuto 29. A Juve não baixou a intensidade e os leões sofreram um pouco no seu bloco defensivo. Os verde e brancos tentaram atacar, mas Coates vacilou na hora de dar sequência ao cruzamento de Acuña. A Juve respondeu e Higuaín viu Patrício segurar o empate. O 1-1 ao intervalo aceita-se, mas a Juventus saiu por cima na partida.

Na segunda metade os leões entraram com o bloco subido, mas a Juventus não deixou de assumir o favoritismo. O médio Bruno Fernandes apareceu em bom plano nos primeiros minutos e Acuña emergiu com uma qualidade técnica notável. O equilíbrio foi dominante, mas o poderio da Juve emergiu com o golo de Mandzukic perto do fim. Foi um duro golpe para o leão, mas Jesus ainda lançou Doumbia na frente. O africano ficou a um palmo do empate, mas o triunfo não fugiu à Juventus.

O empate seria o resultado mais justo, mas imperou a lei do mais forte na luta pelo segundo lugar do grupo. O Barcelona é lider com 9 pontos, a Juventus é segundo classificado com 6, segue-se o Sporting com 3 e o Olympiakos é último, com 0 pontos.

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