O PSV Eindhoven recebeu, neste domingo (13), o rival Feyenoord, no Philips Stadion, pela 32ª rodada da Eredivisie. Com objetivos distintos na competição, o PSV foi a campo sem Schaars (lesionado) e Rekik (suspenso), enquanto o rival de Rotterdam foi com força total. Mesmo jogando em seus domínios, os comandados de Phillip Cocu foram derrotados pelo placar de 2 a 0, tendo Joris Mathijsen e Daryl Janmaat como autores dos gols do jogo.

A vitória do Feyenoord serviu para adiar mais uma vez, agora por duas semanas, o título do Ajax, que venceu o ADO Den Haag por 3 a 2 na Amsterdam ArenA. Os comandados de Ronald Koeman têm 63 pontos na tabela, enquanto seu maior rival segue na ponta da competição nacional com 69. Mesmo com a vantagem numérica, o Ajax ainda não conquistou pontos suficientes para finalmente soltar o grito de "campeão" e conquistar o inédito tetracampeonato, visto que o Feyenoord poderá chegar aos mesmos 69 e ultrapassá-lo no número de vitórias, caso os Amsterdammers percam as próximas duas e últimas partidas.

Na próxima rodada, que será realizada apenas no dia 27 de abril - já que no dia 20 será a grande final da KNVB Beker -, o PSV vai até Zwolle enfrentar o time local, às 09h30, enquanto o Feyenoord receberá no De Kuip no mesmo dia e horário, a equipe do Cambuur Leeuwarden, que venceu no sábado (12) a equipe do Vitesse por 4 a 3 e acabou com as suas chances de vaga na Champions League.

Festa nas arquibancadas e bola parada marcam a primeira etapa

O primeiro tempo ficou marcado por dois fatores: pela grande festa que a torcida do PSV Eindhoven fez nas arquibancadas do Philips Stadion e também pelo jogo truncado das duas equipes dentro de campo.

Com a tática 5-3-2, Koeman lançou sua equipe a campo com o intuito de bloquear os avanços do PSV e, eventualmente, partir para o ataque a partir dos erros dos donos da casa, também sempre contando com as oportunidades que surgiam de bola parada. E foi exatamente desta forma que o primeiro gol do jogo saiu. Aos 29 minutos, Tonny Vilhena cobrou falta na cabeça de Mathijsen, que subiu no terceiro andar e ganhou da zaga do PSV, abrindo assim o placar para os Rotterdammers.


Após o gol de Mathijsen, o Feyenoord se fechou e, consequentemente, o PSV passou a ter mais a posse de bola e mais chances de ataque. Nos contra-ataques, Pellè e Schaken permaneciam oferecendo perigo à meta de Zoet - principalmente o italiano, grande destaque do time de Rotterdam na temporada. Nenhuma das chances de ambas as equipes se concretizou em gols e o PSV, que dominava desde o primeiro tento sofrido, foi para o vestiário com a desvantagem no placar.

Segundo tempo mais movimentado e confirmação da vitória dos Rotterdammers

A segunda etapa começou com um PSV Eindhoven mais ofensivo, disposto a empatar a partida. Depay e Bryan Ruiz armavam jogadas pelas extremidades do campo, errando muitas vezes no último passe e, quando algumas delas funcionavam, não apresentavam perigo para a meta defendida por Mulder.

Louis van Gaal, que assistia à partida das arquibancadas acompanhado de Kevin Strootman - ex-jogador do PSV que recentemente se lesionou pela Roma e ficará de fora da Copa do Mundo - e Robin van Persie, ex-jogador do Feyenoord, homem-gol da Holanda e atual avançado do Manchester United, observava um PSV disposto a buscar o resultado e ainda tentar uma vaga direta na Europa League e um Feyenoord, que já estava mais do que satisfeito com o 1 a 0 conquistado no primeiro tempo e que não saía muito para o jogo.

Kevin Strootman, Louis van Gaal e Robin van Persie acompanharam o clássico no Philips Stadion (Foto: Reprodução/Twitter)

Até que, desta vez em uma bola muito bem lançada por Vilhena - assistente do primeiro gol - pelo lado esquerdo já do seu campo de ataque, Pellè dominou no peito, enxergou Janmaat aparecendo livre de marcação e deixou a bola livre, para o defensor soltar a bomba e marcar um lindo gol em pleno Philips Stadion. Toda esta jogada ocorrida aos 30 minutos da etapa complementar, quando o PSV - assim como na primeira - passava a crescer no jogo e pressionar mais o adversário.


O PSV sentiu o gol de Janmaat, sentiu que aquele gol era o gol que selaria a derrota em casa. Tentou, nos minutos seguintes, armar ataques pelos flancos, porém, com o resultado nas mãos, o Feyenoord não se expôs mais e, até o final da partida, se manteve fechado e explorando os erros do time que tanto errou durante o jogo inteiro.