Surpresa do 'grupo da morte', a Costa Rica quer mais na Copa do Mundo. Para alcançar voos maiores, os costarriquenhos precisam enfrentar a Grécia nas oitavas de final. Os Ticos entrarão em campo às 17h, no horário de Brasília, na Arena Pernambuco.
Nesta quinta-feira (26) os jogadores centro-americanos falaram em coletiva sobre o difícil confronto, um dos mais equilibrados da segunda fase do Mundial. O principal foco dos jogadores foi na paciência que precisam ter para furar a forte defesa grega.
"Paciência é a palavra chave", resumiu o lateral-direito Christian Gamboa, uma das principais opções ofensivas da equipe na Copa.
Já o volante Yeltsin Tejeda aborta a inteligência da equipe, que prioriza a boa marcação, apesar de não ser totalmente defensiva: "Somos inteligentes. Temos uma boa marcação, mas não ficamos atrás. A Inglaterra (no empate sem gols) nos pressionou, mas nós buscamos o jogo. (Contra Uruguai e Itália) Tomamos iniciativa. Não ficamos só atrás", explicou.
A Grécia também possui um estilo bem defensivo, ainda mais que os Ticos, que devem ditar o ritmo da partida. No entanto, para Óscar Duarte, isso não implica em mudança em estilo de jogo.
"Sabemos que eles (Grécia) controlam a marcação e se concentram nos contragolpes. Não podemos nos desesperar. É preciso ter serenidade e repetir o que temos feito até agora", disse.
O auxiliar técnico, Luis Marín, comentou que a comissão técnica não descarta alterações na formação da equipe para a partida contra os gregos.
"O corpo técnico está analisando a equipe que deve jogar, e não necessariamente podemos usar os mesmos homens. Dependendo das circunstâncias, pode variar um a dois jogadores. Há uma base em que não se mexe, mas pode ter surpresa", admitiu.