Revelado pelas categorias de base do Goiás, o lateral-direito Johnathan Pereira está de casa nova na Bulgária. Indo para sua quinta temporada no futebol búlgaro, o brasileiro é um dos reforços do CSKA 1948 na disputa da elite nacional em 2022/23.

Johnathan desembarcou na Bulgária em 2018, após uma boa temporada pelo FC Stal, da Ucrânia, e acumula passagens pelo futebol búlgaro por Botev Plovdiv e Beroe, antes de acertar com o CSKA 1948. O defensor de 27 anos fala sobre a expectativa do novo desafio em sua carreira.

"Esse será meu terceiro clube na Bulgária, e toda mudança traz coisas novas. E é exatamente isso que espero aqui no CSKA 1948. As expectativas são as melhores. Temos um time forte, com bons jogadores, e tenho certeza que com o suporte que recebemos do clube, vamos fazer uma boa temporada", projetou Johnathan Pereira.

Na última temporada, o brasileiro foi um dos principais destaques do Beroe. Com 20 jogos disputados - sendo 19 entre os onze iniciais -, Jonhathan marcou dois gols e duas assistências. O lateral espera repetir os bons números em 2022/23.

"Espero que assim como nas outras, eu faça bons jogos, bons números, mas como sempre busco melhorar, então essa será uma temporada ainda melhor que as outras. Já estou bem adaptado ao país, então é só continuar o trabalho, tentando sempre melhorar", afirmou.

ADAPTAÇÃO AO FUTEBOL BÚLGARO

Johnathan Pereira conta como foi a sua adaptação em sua trajetória pela Bulgária e ressalta as diferenças do futebol brasileiro ao búlgaro. Além do Goiás, o lateral-direito ainda teve passagem pelo Tupi, no Brasil, antes de se aventurar no Velho Continente.

"Eu pessoalmente não tenho tanto problema com adaptação. Sempre que chego em lugares novos, faço de tudo para me adaptar o mais rápido possível. E quando cheguei na Bulgária não foi diferente. Comecei a estudar a língua, a entender os costumes. Isso é muito importante para qualquer jogador que chega em um país novo, em um time novo", ressaltou.

"Sobre as diferenças, creio que o futebol búlgaro é um futebol mais de contato, mais pegado, mais força. O brasileiro é mais cadenciado. Mas depois de quatro anos aqui, isso não é uma barreira".