A Arena da Baixada continua sofrendo com problemas de pontos cegos. Na última segunda-feira (23), um portador de um dos ingressos de R$ 180, Adamor Otto, sofreu para acompanhar a partida entre Austrália e Espanha.

"Eu paguei R$ 180 para ver cobrança de escanteio. A visão era muito ruim. Eu não conseguia nem ver a risca da área", disse o torcedor.

Otto estava sentado na poltrona 5 da fileira X, no canto do corredor, ao lado de uma parede, que bloqueava boa parte da visão da partida.

A Fifa informa que pontos cegos são problemas em estádios qeu foram concluídos em cima da hora, como a Arena Corinthians, em São Paulo, e o Beira-Rio, em Porto Alegre.

Segundo a entidade máxima do futebol, os assentos não correspondem com o plano de posicionamento. A Fifa, porém, diz que existe uma cota de 300 ingressos para reposicionar torcedores que relatam o problema.

Problemas em outros jogos

Também em Curitiba, outros torcedores relataram o mesmo defeito no estádio. Segundo otto, torcedores daquele setor assistiam o jogo em pé. Ele se mudou, por conta própria, para uma poltrona vaga na fileira da frente.

"Eu poderia ter feito uma bronca maior mas na hora ficou por isso mesmo. Agora, é um absurdo o que fizeram. Lá no Beira-Rio tinha ponto cego, mas bloquearam as cadeiras, não venderam. Era só ter feito isso", encerrou.

A organizadora da Copa do Mundo afirma que não houve tempo hábil para a checagem de alguns estádios, tais como o de Curitiba e o de Porto Alegre. A Fifa, porém, garante que todos os torcedores que relatam o problema são removitos para assentos melhores.

O Ministério Público do Paraná, instalado na Arena da Baixada, diz não ter recebido reclamação formal a respeito dos pontos cegos.