O empate em 1 a 1 com o São Paulo em Florianópolis teve um gosto amargo para o treinador do Figueirense, Argel Fucks. A equipe catarinense saiu na frente no placar, aos 2 minutos do segundo tempo com Giovanni Augusto, e sofreu o empate com o gol de pênalti do goleiro Rogério Ceni.

Para Argel, as chances alvinegras poderiam ter sido transformadas em vitória e também elogiou a equipe que apresentou um bom volume de jogo. Com o Figueirense, Argel já chega à sexta partida sem perder, com dois empates e quatro vitórias.

“O mais importante é a postura da nossa equipe. O Figueira está jogando de igual para igual com todo mundo desde que eu cheguei aqui. Todo mundo está marcando, se entregando, marcando pressão, alta, dificultando o adversário. Já temos uma cara de time”, avaliou o treinador.

A boa sequencia alvinegra levou o torcedor de volta ao estádio, o segundo maior público do ano e o melhor público do Campeonato Brasileiro de 2014, 16.288 torcedores assistiram a partida no Estádio Orlando Scarpelli. Argel ressaltou a presença do torcedor.

“Quero agradecer ao torcedor, sentimos essa presença. A equipe é espelho do time em campo e acho que esse foi o melhor  público do ano, nem na final do Catarinense teve esse público. Estamos tendo essa química com a torcida e a gente ganha com isso”, foram as palavras de Argel.

Em sete jogos o Figueirense cometeu quatro pênaltis e para o treinador isso não é normal e é preciso rever o que está acontecendo: “O pênalti foi mesmo. O Paulo entra e toca, é uma jogada normal. O problema é que este é o quarto pênalti que o Figueirense sofre em sete jogos que estou aqui. É uma coisa para se pensar. E nenhum marcado para a gente”.

Com o resultado o Figueirense se manteve fora da zona da degola, com 21 pontos e na décima quarta colocação. É certo que a equipe irá terminar o primeiro turno fora dela e caso vença o Internacional, no próximo domingo, no Beira Rio, em Porto Alegre. Argel comentou sobre a arrancada e falou sobre o otimismo em terminar o primeiro turno fora da Z4.

“É um pouco mais confortável, isso dá uma confiança maior para a gente. É diferente, mas só vamos estar mesmo confortáveis a partir do momento em que garantirmos a nossa permanência de forma matemática”, encerrou o treinador.