Nesta sexta feira (15), às 19h30 no horário de Brasília, o Bahia fará a sua primeira partida em casa neste Campeonato Brasileiro da Série B. O adversário da noite será o Mogi Mirim, clube paulista treinado por Edinho, filho de Pelé. Apesar de atuar em casa, o Bahia não poderá contar com a força de sua torcida no Pituaçu. É que o clube jogará de portões fechados como forma de punição para um acontecimento em partida contra o Figueirense, pela Série A do ano passado.

Os dois times ainda lutam pela primeira vitória na competição. O Bahia encarou o América-MG no Estádio Independência, pela primeira rodada da competição. Na ocasião, o Tricolor fez um duelo bastante equilibrado contra o Coelho, saindo de Minas Gerais com um empate por 1 a 1. Já para o Mogi Mirim, a estreia na segundona foi mais amarga. O clube paulista perdeu em casa por 2 a 1 a equipe do Criciúma.

Será o segundo confronto da história entre as duas equipes pela Série B. O primeiro ocorreu em 2004, na última participação do clube alvirrubro no torneio. Na ocasião, o Mogi derrotou o Bahia por 2 a 1, resultado que não ajudaria o clube na luta contra o rebaixamento naquele ano.

Sergio Soares lamenta ausência de sua torcida para o duelo

Para o duelo contra o Sapo, o técnico Sergio Soares afirmou que vai escalar força máxima para a entrar em campo no Pituaçu. Sem poder contar com Kieza, afastado dos gramados por quatro semanas, o Bahia poderá contar com a volta de Léo Gamalho ao time titular, formando o trio de ataque com Maxi Biancucchi e Zé Roberto. O centroavante, porém, ainda não está 100% recuperado fisicamente e pode não ter condições de atuar os 90 minutos.

“O Léo voltando é uma boa opção para mantermos o ataque em bom nível sem o Kieza. Ainda não tenho como avaliar sua situação, porque chegamos na noite de quarta-feira em Salvador e não treinamos na manhã desta quinta. Vamos trabalhar agora. Dentro do período afastado, mesmo se ele não suportar os 90 minutos, deve aguentar boa parte disso”, afirmou o comandante do Esquadrão. Outro desfalque certo do time é o goleiro Jean, que viajou para defender a seleção brasileira sub-20.

Além de Kieza, outra ausência que será bastante sentida pelos tricolores é a de sua torcida. Punido por conta de uma briga envolvendo sua torcida e a do Figueirense, durante a Série A do ano passado, o Bahia jogará de portões fechados no Pituaçu. “A presença do torcedor é sempre importante. Acostumamos com número expressivo. Situação atípica. Porém, precisamos criar no estádio uma atmosfera, como se estivéssemos de casa cheia. É importante fazer os três pontos, pois a regrinha dos três pontos em casa e um fora vale tanto com ou sem torcedores no estádio”, afirmou Sergio Soares.

Mogi Mirim forma time mais veloz para tentar surpreender

Na tentativa de surpreender o Bahia, o técnico Edinho deve escalar a sua equipe sem um atacante de área, apostando em atletas de mais velocidade para formar um time mais dinâmico e buscar a primeira vitória nessa Série B. Com isso, Magrão, titular na estreia da competição, deve perder a vaga no time titular para Vitinho. Outros jogadores que podem ganhar espaço na equipe titular são o meia Élvis, recuperado de lesão, e o atacante Junior Juazeiro, autor do primeiro gol do Mogi na Segundona.

“Existe a chance de bolar um time leve, dinâmico, que vai marcar bastante e ter desenvoltura e velocidade para conseguir surpreender. Sem velocidade, não se consegue ter sucesso no futebol moderno. Vamos procurar montar um time que possua essas características”, afirmou o treinador do Mogi Mirim.

Com uma semana livre de jogos, Edinho aproveitou para intensificar os treinamentos para aprimorar a parte técnica de sua equipe. Também foram realizados exercícios de preparação da defesa contra o jogo aéreo do Bahia, buscando evitar os erros que causaram o segundo gol do Criciúma.