Há quem pense que o Atlético-MG está em crise, mas não. De fato, as melhorias nos últimos anos mostraram uma maturidade no alvinegro, que completou 100 anos na última década. Nesta segunda-feira (7), porém, houve a notícia de que cinco jogadores do clube não teriam seus contratos renovados.

A saída de alguns jogadores marca a reestruturação proposta em conjunto pelos mandatários do alvinegro, que procuram um elenco forte para disputar várias competições no próximo ano. Entre os dispensados, um nome chama atenção: Josué. Um dos poucos jogadores que restaram no clube após a conquista da Libertadores de 2013. Ele jogou três temporadas.

Restam agora apenas nove jogadores que participaram da competição: Victor e Giovanni (goleiros); Marcos Rocha e Carlos César (laterais); Leandro Donizete e Lucas Cândido (volantes); Leonardo Silva e Jemerson (zagueiros) e Luan (atacante). Não houve grandes mudanças nos goleiros, que continuam os mesmos, porém no ataque, somente Luan ficou como remanescente do título.

O Atlético-MG trará reforços pontuais para 2016. O presidente Daniel Nepomuceno e a diretoria não revelam as sondagens, dizendo que apenas tecem comentários quando já existe uma certeza. O principal objetivo é o bicampeonato na Libertadores. Haverá a disputa da Florida Cup em janeiro do próximo ano, o Campeonato Mineiro, a Copa do Brasil, o Campeonato Brasileiro, a Libertadores e a Liga Sul-Minas-Rio. Será necessário um grande elenco para tantas competições.

As contratações do alvinegro chegam a no máximo três nomes, que já estão discutidos entre a diretoria e o presidente. Há um mistério na sede do clube no bairro de Lourdes, em Belo Horizonte. Na Cidade do Galo, agora sem os jogadores, manutenções básicas estão sendo feitas para receber prováveis nomes de destaque e peso para o alvinegro. Por enquanto, somente especula-se. Até o nome de Aguirre, o novo técnico do time, foi dúvida. Podemos nos surpreender com o planejamento que a diretoria tem feito para o próximo ano.