Oswaldo de Oliveira é o nome escolhido pela diretoria do Atlético-MG para comandar o time alvinegro após a demissão de Rogério Micale. O técnico de 66 anos é o terceiro comandante do Galo na temporada de 2017 e o sexto treinador a passar pelo clube na gestão de Daniel Nepomuceno.

Apresentado na tarde da terça-feira (26), Oswaldo já comandou a equipe junto de seus auxiliares  Luiz Alberto da Silva e Thiago Larghi. Na apresentação do novo técnico, o presidente Daniel Nepomuceno falou com a imprensa antes da abertura para a entrevista coletiva:

“O principal motivo (da escolha) foi a experiência. A gente sabe que está devendo, que o momento é difícil, mas não é crítico. A gente confia no poder da experiência dele. Ele tem contrato até dezembro de 2018. O Thiago e o Luiz são dois auxiliares. O objetivo principal é de trazer estabilidade e conseguir quatro ou cinco vitórias o mais rápido possível. Conversei com o Oswaldo já era madrugada de domingo para segunda”, disse Nepomuceno.

Oswaldo de Oliveira abriu a coletiva recordando sua experiência de jogar contra o Atlético pela final do Campeonato Brasileiro de 1999, no antigo Mineirão. Na ocasião o Corinthians comandado por Oswaldo foi campeão nacional.

“Antes da primeira pergunta, gostaria de expressar minha satisfação de estar aqui. Dirigir a equipe do Atlético-MG é uma realização de um sonho, uma das grandes equipes brasileiras. Tive uma experiência aqui no Mineirão, em 1999. Vim com o Corinthians disputar a primeira partida da final e fiquei impressionadíssimo com a manifestação do torcedor do Galo. Aquilo ecoa nos meus ouvidos até hoje e confesso que esse é um dos motivos mais fortes que fazem eu estar aqui hoje”.

Com uma trajetória marcada por equipes com grandes nomes, Oswaldo defendeu o elenco atleticano e afirmou acreditar em uma melhora no rendimento.

“O elenco é tudo aquilo sim. Muito bom. Tem variáveis e circunstâncias que precisam ser determinadas. Como eu disse, acho que o momento psicológico não é bom, porque a equipe acabou se afastando dos grandes títulos, mas acredito muito na reconstrução, nesses dois meses que nós temos, de fazer boas partidas. Que essa reação aconteça e esse elenco prove sua capacidade”, analisa.

Ainda sobre o elenco, Oswaldo de Oliveira falou sobre a situação de Robinho, um dos principais nomes do time, mas que tem feito partidas ruins e amargado várias partidas seguidas no banco de reservas.

“Robinho é um dos grandes jogadores de todos os tempos. Tive oportunidade de trabalhar com ele duas vezes no Santos, em 2005 e 2014. Fico muito triste de vê-lo no banco, sem dar a recompensa que a torcida espera. Vou conversar com ele para ver o que podemos fazer para voltar a ser o Robinho que nós conhecemos”, disse o novo comandante alvinegro.

A primeira oportunidade de Oswaldo à frente do Galo será no próximo domingo (01), contra o Atlético-PR na Arena da Baixada pela 26ª rodada do campeonato brasileiro. O time mineiro ocupa a 11ª colocação do Campeonato Brasileiro, estando a três pontos de distância da zona de rebaixamento e a nove da zona de classificação para a Copa Libertadores de 2018, antes declarada como obrigação do clube pelo presidente Daniel Nepomuceno.

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Sobre o autor
Bernardo Estillac
Jornalismo na Universidade Federal de Minas Gerais