O Flamengo está na final da Copa São Paulo de Futebol Júnior 2018: podendo alcançar seu quarto título da competição sub-20, o Rubro-Negro encara o São Paulo nesta quinta (25), às 10h. Em 2011 foi quando o clube carioca chegou ao bicampeonato, vencendo cinco jogos dos oito que disputou naquele ano e enfrentando o Bahia na final. 

Às vésperas de mais uma final do torneio sub-20, a VAVEL Brasil relembra o bicampeonato do Flamengo em 2011 na Copa São Paulo de Futebol Júnior. Confira abaixo!

A campanha do Flamengo na Copinha 2011

Na fase de grupos, o Rubro-Negro empatou o primeiro jogo, contra o Mogi Mirim (0 a 0), venceu o Gurupi (7 a 1) com cinco gols de Thomás, e triunfou sobre o São José (3 a 0), por 3 a 0. Assim, se classificou em segundo lugar no grupo, pegando o Cruzeiro na segunda fase. O jogo contra a raposa terminou empatado em 2 a 2, e foi decidido nos pênaltis: 5 a 3 para o clube da Gávea.

O adversário das oitavas de final foi o São Paulo, que era o atual campeão. Com vitória por 1 a 0, o Flamengo avançou e encarou o Coritiba nas quartas, vencendo com tranquilidade por 6 a 2. A semifinal foi contra a surpresa do campeonato, o Desportivo Brasil, empate no tempo normal e mais uma disputa de pênaltis. A estrela de César brilhou e o goleiro não sofreu nenhum gol. Vitória por 3 a 0 nos pênaltis.

A grande final, no Pacaembu, foi diante do Bahia. Sob os olhares de Vanderlei Luxemburgo - treinador do time profissional do Flamengo naquela época - e grande apoio da torcida rubro-negra, Frauches abriu o placar no início da partida, após a bola sobrar dentro da área adversária. Rafael empatou para o Bahia, mas Negueba, de pênalti, pôs o Flamengo na frente do placar e também com a mão na taça.

(Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)
(Foto: Alexandre Vidal/Flamengo)

Os jogadores que se destacaram em 2011 no cenário atual

O time titular campeão era formado por César; Alex, Marllon, Frauches e Anderson; Muralha, Negueba, Lorran e Adryan; Rafinha e Lucas. O técnico era Paulo Henrique.

O único que ainda está no Flamengo é o goleiro César, que já foi emprestado para Ponte Preta e Ferroviária, não atuou em nenhuma partida por nenhum dos dois clubes, e retornou à Gávea, atuando em 2017 em quatro oportunidades. No segundo jogo das semifinais e nos dois da final da Copa Sul-Americana, além de um jogo pelo Campeonato Brasileiro.

Outros jogadores daquela geração vingaram e atuam por times brasileiros. É o caso do zagueiro Marllon, que fez uma ótima temporada em 2017 como titular na Ponte Preta, sendo sondado pelo Corinthians, atual campeão brasileiro, mas ainda não decidiu o clube por qual irá atuar em 2018. E também Negueba, que já vestiu as camisas de Flamengo, São Paulo, Coritiba e Grêmio.

Há também os atletas que escolheram sair do país. Como o volante Muralha, que passou por Portuguesa-SP, Bragantino e Luverdense, e atualmente defende o Pohang Steelers, da Coréia do Sul, e o zagueiro Frauches, que esteve no Flamengo até 2015, disputou o Campeonato Brasileiro Série B pelo Macaé em 2016, foi emprestado ao Boavista, mas em menos de dois meses já havia embarcado rumo à Tailândia, para vestir a camisa do Army United.

Outro que estava na Tailândia era o atacante Rafinha. Mas retornou para o Avaí para a temporada 2018. Rafinha se destacou no Flamengo em 2013, durante o Campeonato Carioca. Após isso, passou por Bahia, Atlético Goianiense e outros clubes pequenos de fora do país. Agora, está de volta ao Brasil.

Por fim, Adryan, que nas categorias de base era considerado o sucessor de Zico, esteve no clube carioca até 2013, atuando em 37 partidas. Depois se transferiu para a Itália, para jogar pelo Cagliari. Passou por Leeds United, da segunda divisão inglesa, e Nantes, da França. Retornou ao Flamengo três anos depois, na metade de 2016. Não teve tantas oportunidades, participou de três jogos apenas. E, um ano após seu retorno, foi para o Sion, da Suiça, em julho de 2017 e ainda atua pelo clube suiço.