O montante de R$ 5 milhões da transferência de Diego Souza que ainda restam para o São Paulo pagar, teve um depósito de R$ de 1,6 milhão por parte do tricolor paulista e é referente a parcela deste mês de março. Este valor é o cumprimento de uma decisão judicial após o Fluminense alegar que o e-mail enviado por um ex-dirigente do time carioca não teria valor de documento, fazendo com que o clube tenha direito a metade do valor total da negociação com o Sport.

O vice-presidente de futebol rubro-negro, Guilherme Beltrão, confirmou que o valor, no momento, não entrará nos cofres do leão pois foi colocado à disposição da justiça. Em outra ocasião, Arnaldo Barros, presidente do clube pernambucano, afirmou que independente do caso as parcelas para o Sport, o São Paulo faria o pagamento. Para não descumprir decisão da justiça, o clube tricolor foi notificado.

Apesar de conhecer o fato, Beltrão frisou que não é da sua competência. “Realmente procede esse bloqueio do Fluminense, só que o jurídico do Sport entende que nosso direito está tranquilo, mas não posso estar debatendo que não é da minha competência”, disse o dirigente.
 

Entenda o caso

O Sport pagaria R$ 1 milhão ao Fluminense pela porcentagem restante no passe de Diego Souza, num processo que foi baseado em um e-mail enviado por Marcelo Teixeira a Eduardo Uram, empresário do atleta. Negociado por R$ 10 milhões, a ida de Diego fez com que metade desse valor fosse pago ao rubro-negro, com o restante ficando para ser dividido. Após discordar do acordo, o Fluminense acionou a justiça para definir o caso. Agora, essa conta informada em decisão judicial, receberá os R$ 3,4 milhões. Embora Sport e Fluminense não vejam a cor do dinheiro até que o caso se encerre, o São Paulo terá que fazer o depósito.