Contratado no dia sete de setembro, vindo por empréstimo do Atlético-MG, o volante Guilherme Castilho rapidamente ganhou espaço no Confiança e agora tem o status de titular absoluto na equipe comandada por Daniel Paulista, e não é por acaso. 

O jogador se encaixa naquele chamado volante moderno, que faz o tão atual e exigido box to box. Inicialmente, ainda com Matheus Costa no comando da equipe, Guilherme atuava como um segundo volante, já que o esquema com dois volantes era inalterável ao longo dos jogos.

Com a troca de técnico e a mudança de esquema para o 4-3-3, sendo o meio-campo formado por três volantes, com Castilho, Madison e Rafael Vila, o seu futebol subiu e muito de produção. Madison é responsável pela marcação na cabeça de área, o camisa cinco clássico, já Vila e Castilho fazem a função do camisa oito, mas Vila não chega tanto a frente, ajudando Madison na marcação, e o meia que pertence ao Galo vem ganhando destaque por alguns pontos a serem destacados.

Infiltração e assistências

Com a mudança de esquema tático, Castilho ganhou muito mais liberdade para pisar na área, atacar a área do adversário e consequentemente ficar mais próximo do gol. É notório ao longo das partidas que o time sergipano utiliza e muito lado esquerdo de ataque, com o volante caindo por lá, com Ítalo Melo dando profundidade pelos lados e com Djalma Silva fazendo as ultrapassagens.

No campinho tático abaixo clara a maneira como o volante se comporta em campo, caindo pelo lado esquerdo, enquanto Rafael Vila ajuda Madison na contensão. Os laterais tem liberdade de atacar. 

Foto: Tactical-Pad

O bom passe e a bola parada também deram um ar de perigo a mais para o Confiança ao buscar a chegada ofensiva. Em oito jogos disputados o jogador já conta com três assistências a seu favor, sendo duas em cruzamentos para a área, divididas entre escanteio e falta lateral. Nota-se que as bolas levantadas na área são armas fortes em fator do meia, não à toa duas das três assistências distribuídas até agora saíram de bolas paradas.

O gol ainda não saiu, mas pelo desempenho atual e as chegadas ao ataque parece ser só questão de tempo. Para a direção do Dragão, fica a dor de cabeça de como mantê-lo para a próxima temporada. Com o bom desempenho, o assédio de outras equipes tende a crescer, ainda mais tratando-se de um jogador de apenas 21 anos que pode se desenvolver ainda mais.

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